Quarta-feira, 3 de maio de 2017 - 10h38
Há um mês, o grupo Anjos da Paz percorre as quadras do Residencial Orgulho do Madeira, na zona Leste de Porto Velho, para um trabalho de sensibilização de síndicos e agentes multiplicadores sobre a dependência de álcool e outras drogas. Em seguida, os profissionais fazem o mapeamento quantitativo e qualitativo da região.
“Ações previstas ali são semelhantes às que podem ser projetadas para municípios de Rondônia”, disse a superintendente estadual de Política Sobre Drogas, Isis Queiroz.
Os integrantes do grupo trabalham no combate à dependência química desde 2013. Jovens do novo bairro serão convidados e levados de ônibus para o treinamento na sede do Centro de Referência de Prevenção e Atenção à Dependência Química (Crepad).
Entender a situação local, para compreender melhor possíveis índices de desagregação social, fatores de risco, em que faixa etária eles ocorrem e o envolvimento familiar na busca de soluções, essa é a proposta.
“Vamos agir com os agentes, porque eles conhecem o território e são o nosso elo para facilitar a integração governo-comunidade”, comprometeu-se Isis.
O Crepad adota antiga recomendação de respeito e delicadeza entre as pessoas. Ou seja, para “eliminar a nuvem de desconfiança”, pede licença aos moradores do residencial, esperando que dessa maneira a equipe tenha êxito em sua missão.
“Esperamos convencê-los e motivá-los a debater delicados problemas; comunidade esclarecida e motivada se empondera melhor”, avaliou a gerente de prevenção do Crepad, psicóloga Ana Carolina Assunção.
No próximo dia 13, os síndicos serão mobilizados, enquanto que no dia 27 o projeto Acordar levará a oficina Papo da Hora ao residencial.
No dia 10 de junho, esta oficina será animada por hip hop, um gênero musical iniciado na década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas de Nova Iorque (EUA). Em 22 de julho, haverá oficina infantil.
COMO AGIR?
Para Isis, o trabalho nesse, em outros residenciais e na periferia em geral, impõe à Sepoad “dar as mãos” para projetar a rede de atenção que também exige a contrapartida do município de Porto Velho no que diz respeito a parques, postos de saúde, áreas de lazer e outros.
“E à noite, o que fazer quando a família se depara com o agravamento da situação de um dependente químico?”, questiona.
Segundo a superintendente, atualmente apenas as comunidades terapêuticas têm atendido diversos casos, o que implica examinar corretamente a parceria entre estado e município e o direcionamento de recursos.
Leia mais:
Atendimento a dependentes químicos
tem como foco a dignidade e a solidariedade
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia
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