Segunda-feira, 8 de janeiro de 2018 - 10h48
Se puder, solte sua pipa no Parque da Cidade [entrada pela Avenida Calama] e em áreas limpas – campinhos de futebol, em Porto Velho. A recomendação é dada pelo aspirante bombeiro Halisson Mendonça, a propósito das férias escolares, tradicional período de procura desse tipo de diversão.
Ele sabe que nem todas as crianças e jovens de bairros periféricos se dispõem a essa escolha, mas garante que ela é segura e evita acidentes graves. “Nas proximidades de redes elétricas de alta tensão por exemplo”, alertou.
“Todos sabem, o perigo de ferimento e até morte é a consequência do uso de cerol”, comenta Mendonça.
O cerol tradicional é uma mistura de pó de vidro com cola. Uma das modificações consiste em substituir o vidro por pó de ferro.
No caso de fios condutores de energia, a presença do ferro nas linhas rapidamente conduzem a eletricidade. Um único contato com os fios de alta tensão leva a pessoa a morrer eletrocutada. Mesmo sendo mais perigosa, a mistura com pó de ferro é menos utilizada do que a mistura feita com vidro.
A pessoa que solta pipa em locais de grande concentração de pedestres, ciclistas e motociclistas também está sujeita a esse risco, ele explicou.
De todos os casos de acidentes com motociclistas vítimas de cerol. “50% são graves ou gravíssimos, e 25% mortais”, informa bombeiro, com base em dados da Associação Brasileira dos Motociclistas.
Ele recomenda a todos, especialmente a empresas de entregadores de alimentos, encomendas e serviços gerais, investir na compra da antena corta linha, que custa R$ 15 e pode ser encontrada em lojas comerciais. Instalada ao lado do retrovisor, essa antena retém e quebra a linha de cerol.
O pó de vidro ou ferro serve como abrasivo, resultando em acidente decorrente da linha extremamente cortante.
No aspecto ambiental, outro agravante das linhas com cerol é a ameaça a pássaros e passarinhos.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
►Não solte pipas em dias de chuva ou relâmpagos.
► Não retire pipas presas em fios de transmissão de eletricidade ou árvores, nem faça pipas com papel laminado; o risco de choque e acidente é grande.
► Não solte pipa em lajes ou telhados, para evitar quedas; para não cair, olhe bem onde pisa, especialmente quando andar para trás.
► Caso a linha quebre, não corra atrás da pipa sem observar se o caminho é seguro, como atravessar ruas e passar por buracos, para evitar acidentes;
► Use luvas ao soltar pipa, para não machucar as mãos. Tente soltar pipa sem rabiola, como as arraias. Na maioria dos casos, ela prende no fio por causa da rabiola.
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia
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