Quinta-feira, 9 de julho de 2009 - 16h51
Próxima etapa da mostra itinerante do Fest Cineamazônia será no Acre e no Peru.
MONTEZUMA CRUZ e
SOLANO FERREIRA
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PORTO VELHO, RO – Ao longo de décadas os ribeirinhos de Calama souberam que na cidade teriam diversão. Apreciavam participar de suas festas juninas, de aniversário, casamento e batizados, mas poucos conheciam a cidade. Uns a visitavam apenas para adquirir bens, utensílios domésticos e gêneros alimentícios; outros iam a Porto Velho para ver futebol, dançar nas célebres casas noturnas – cujo repertório dividia-se entre o cancioneiro popular e o rock – e para assistir às sessões dos cines Reski, Brasil e Lacerda.
Numa tarde calorenta de um dia de semana em 1978, por exemplo, “Vinte mil léguas submarinas”, de Julio Verne, lotou a matinê do Cine Lacerda, na Avenida Sete de Setembro. Ao lado, a lanchonete vendia bonbons, balas, sanduíches, refrigerantes e pipoca.
Atualmente, não resta nenhum desses cinemas. Na era da TV digital, as barrancas dos rios são habitadas por pessoas que, se quiserem, já têm acesso à internet. E não precisarão mais procurar as salas de shoppings, para onde migraram os salões dos cinemas, agora reduzidos a minguados duzentos ou trezentos lugares. O cinema está chegando às vilas, aos distritos, aos municípios rondonienses e até mesmo ao departamento (estado) boliviano do Beni.
Na semana passada, o Fest Cineamazônia 2009 cumpriu no distrito de Calama a quarta etapa da mostra itinerante O projeto foi levado para moradores de comunidades tradicionais na região do baixo rio Madeira em Rondônia e Amazonas. Cerca de 1.700 pessoas assistiram a mostra. A próxima etapa da itinerância será no Acre e no Peru, pela integração latino-americana por meio da arte. Em Humaitá, a duzentos quilômetros de Porto Velho, cerca de 400 pessoas assistiram a mostra.
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O grupo “Minhas Raízes”, formado por crianças e adolescentes, mostrou parte do repertório que está sendo preparado para o segundo disco. Na exibição do festival, cerca de 300 pessoas prestigiaram os filmes.
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