Sexta-feira, 31 de julho de 2009 - 05h45
De cor pintada, mas predominantemente preta, o animal deverá ser taxidermizado para integrar coleção didática.
AGÊNCIA MUSEU GOELDI
BELÉM, PA – O Museu Goeldi acaba de perder a onça pintada (Panthera onca) preta macho, um dos mais queridos exemplares de seu plantel. “Bemp”, nascida em junho de 1987, no Museu Goeldi, morreu na semana passada, no Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi. As prováveis causas são complicações resultantes da avançada idade do animal, que já ultrapassava a expectativa de vida em dois anos. A equipe de veterinária do Parque fez a autópsia e verificou a ocorrência de tumor no abdômen do animal de 22 anos. O material coletado seguiu para exame histopatológico, cujo resultado deverá ser divulgado em 30 dias.
Desde 2008, “Bemp” era submetido a um tratamento e dieta especial devido ao seu grau de debilidade decorrente de sua idade avançada. “Ela já não absorvia todos os nutrientes necessários, estava desidratada e com grande perda de massa muscular, o que agravou o seu estado de saúde”, diz o veterinário do Parque, Messias Costa. “Nós ainda não descartamos ainda a presença de tumores ou doenças oportunistas que podem ter contribuído para o óbito, mas isso só poderá ser confirmado com os resultados da necropsia”, completa.
A onça, que, na verdade, é pintada, mas de cor predominante preta, deverá ser taxidermizada para integrar a Coleção Didática do Museu Goeldi. O recinto habitado por “Bemp” será submetido às melhorias previstas pelo Programa de Revitalização do Parque Zoobotânico, para abrigar outro exemplar da espécie.
Animais e senilidade
A idade é um fato determinante na perda de animais em Parques como o Zoobotânico do Museu Goeldi. No ano passado, perdeu-se a peixe-mulher (fêmea do peixe boi), “Mayra”. O jacaré-açu, “Alcino”, do alto dos seus 55 anos, foi operado e continua a ser atração com sua mais de meia tonelada; bem como um cauauã, pássaro de 35 anos, são alguns desses exemplares da terceira idade que o veterinária do Museu acompanha de perto.
“Bemp” é da linhagem de “Ana Preta”, atração do Parque Zoobotânico do Goeldi nos anos 1980. Recebeu nome Kayapó, que se presta à nominação de crianças em Festa do mesmo nome. O ritual atribui a crianças nome composto iniciado por “Bemp”.
Fonte: Montezuma Cruz - A Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião e do OpiniãoTV.
Ditadura deu cadeia a militar que governou Rondônia duas vezes, operando milagres
A história do tenente-coronel paraquedista Abelardo e Alvarenga Mafra, ex-governador do extinto Território Federal do Guaporé não aparece em livros, t
Bacellar agrada no 1º ano de governo
Em 1º de janeiro de 1918, passados 107 anos, a edição nº 65 do jornal Alto Madeira via "tudo azul", ou seja, o Estado do Amazonas estava bem em sua gi
O agrônomo William Curi teve efêmera passagem pela Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, onde ensaiou seus passos políticos, sem obter o mes
Gênese rondoniense (3) – No xadrez sucessório, a continuidade de Cury espremeu Teixeirão
Depois da exoneração de William Cury e do êxito do Polonoroeste, o INCRA daria conta de titular 3,4 milhões de hectares de terras em Rondônia, somando