Sexta-feira, 30 de agosto de 2013 - 05h01

MONTEZUMA CRUZ
Em nota, o Movimento Preserva, Ji-Paraná protestou esta semana contra a decisão da Cúria Diocesa de Ji-Paraná de restringir, em 13 de agosto, o acesso às suas dependências, do educador popular Mauro Porto, quando ele se reuniria com a equipe do Projeto Padre Ezequiel para tratar de assuntos profissionais. "É retaliação", considera o movimento. Porto sempre fora aceito no local, que frequenta há tempos, entretanto causou estranheza ao Bispado, ao engajar-se na defesa do patrimônio da Igreja Matriz de São João Bosco, ameaçado de demolição.
Desde antes da proibição, Porto sentira diferença no tratamento da Igreja. Sua companheira, então funcionária da Diocese, fora demitida sem maiores explicações após participar de um ato público em defesa da igreja matriz. Porto iniciou em 2011 sua atuação na Diocese de Ji-Paraná, a 370 quilômetros de Porto Velho, a convite do ex-bispo titular dom Antônio Possamai, que o convocara para fazer funcionar a Pastoral da Sobriedade. Pouco depois, assumiu a coordenação da Escola de Formação Fé e Política e o Programa de Formação Continuada em Políticas Públicas e Orçamento.
Em 2005 ele ingressou na equipe do Projeto Padre Ezequiel, responsabilizando-se por integrar transversalmente o tema das políticas públicas. Também coordenou pastorais sociais, elevando o nome da Diocese. Mesmo pedin do afastamento em 2009, Porto ainda seguiu participando de articulações do Projeto POadre Ezequiel.
O esforço de parte da sociedade ji-paranaense pelo tombamento da Catedral Dom Bosco como patrimônio histórico despertou debate público. O assunto foi parar na imprensa e em redes sociais. Um mês atrás, o Ministério Público Federal recomendou um estudo histórico a respeito da catedral, a fim de subsidiar a discussão sobre o caso. Com isso, foi suspenso o plano da Diocese de demolir o antigo templo.
"Por sua trajetória de comprometimento com a justiça e com as lutas sociais, manifestamos nossa solidariedade a Mauro Porto diante do ato arbitrário que o proibiu de entrar na Cúria Diocesana, lugar ao qual dedicou boa parte de sua vida profissional e seu engajamento político. Lamentamos que a Diocese, historicamente comprometida com as causas sociais e que já foi espaço de acolhida das demandas do povo e de fomento de iniciativas de democratização da sociedade, seja autora de um ato como este, direcionado a alguém que aprendeu, dentro desta mesma Diocese que hoje ergue muros, que a democracia se constrói com o direito à livre expressão da opinião", diz o Preserva, Ji-Paraná.
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