Segunda-feira, 9 de março de 2009 - 13h58
Famílias de Serra do Ouro querem posse da terra com urgência
XICO NERY
Agência Amazônia
NOVA MAMORÉ, RO – Quarenta e duas famílias de camponeses que ocupam há cerca de dois anos uma área localizada à beira da rodovia BR-425, na divisa dos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim ainda não sabem quando devem celebrar a posse das terras. Aguardam pacientemente uma definição do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), conforme informações prestadas por servidores lotados na 2ª Vara Cível da Comarca, onde tramita ação de reintegração interposta por Olinda Badra e Moisés Bennesby que reivindicam a posse do imóvel ocupado.
O presidente da Associação dos Agricultores Rurais Assentados da Serra do Ouro, o padeiro Francisco de Assis, 38 anos, disse à Agência Amazônia que as famílias ocuparam a área, “porque ela vinha sendo tomada pelo mato, répteis e outros animais silvestres”. “Aqui não havia sequer um pé de chuchu ou de fruta”, ele afirmou.
Com a ajuda de outros não-assentados da região, em 2008 as famílias decidiram pela ocupação definitiva, logo depois de obterem a informação de que as terras estariam penhoradas ao Banco da Amazônia e seus supostos proprietários inscritos na Dívida Ativa da União, por causa do não- recolhimento do Imposto Territorial Rural (ITR).
Tudo é decidido em Porto Velho
As famílias de Serra do Ouro já se cadastraram. O chefe da Unidade Avançada, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Guajará-Mirim, Leonardo Oliveira, ainda não autorizou a vistoria técnica na área em conflito. A decisão não depende apenas dele.
Um técnico de campo do órgão, que não se identificou, disse que a situação da área ainda permanece no gabinete do superintendente estadual do Incra, Carlino Lima, em Porto Velho. Supostamente,
José Francisco se encontra com o bispo diocesano de Guajará-Mirim, dom Geraldo Verdier / XICO NERY |
Jornalista, ex-engraxate e jornaleiro conta trajetória entre os sertões da Bahia e do Paraná
O jornalista Messias Mendes, 73 anos, sofreu um bocado dormindo em colchão de palha e cama de pau, mas alimentou a memória de migrante baiano em and
Ao adotar o tema Direitos Humanos a OABRO tomou-o também para si, pois alguns de seus membros foram vítimas até de assassinatos. “A OAB jamais se om
O revés dos anos 1970 inspirou a orientação para advocacia
O revés sofrido pela OAB-RO nos anos 1970 implicava a defesa da ética e das prerrogativas da classe. A violência atingia advogados militantes com at
Arbitrariedade e tortura em delegacias caminhavam juntas
Presidente Médici, na BR-364, a 400 quilômetros de Porto Velho, ficou seis meses sem administrador, sem delegado, sem advogado e com um único polic