Quarta-feira, 21 de maio de 2008 - 07h27
Erosão e assoreamento
ameaçam Boca do Acre
MONTEZUMA CRUZ
AGÊNCIA AMAZÔNIA
BOCA DO ACRE, AM – O desbarrancamento do solo areno-argiloso na faixa marginal dos rios Acre e Purus desafia moradores e autoridades de Boca do Acre, cidade com cerca de 30 mil habitantes a 1.028 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas, e a 208 quilômetros de Rio Branco, capital do Acre. Prefeitura e Capitania dos Portos enfrentam o fenômeno há quatro anos, mas temem que ele se agrave, em conseqüência da destruição da mata ciliar na região. Arrastados pela ação da chuva e do vento, sedimentos chegam em áreas próximas à cidade e ameaçam ruas, casas e palafitas. Parte da Avenida XV de Novembro, por exemplo, foi tragada pela erosão há dois anos.
Apoio federal
Se acionado, o Ministério das Cidades poderá socorrer a cidade, para atender a área ribeirinha. É necessário um projeto de engenharia para justificar o investimento. Por enquanto, só há planos. O município está entre os 18 que receberão R$ 30 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social para moradias populares. Pelo menos R$ 500 mil chegarão este ano aos cofres municipais. O período de chuvas deste ano, conhecido por inverno amazônico aumentou o problema. O solo da beira-rio foi novamente inundado pelas cheias dos rios Acre e Purus e a erosão apareceu em diferentes locais.
De acordo com o site www.bocadoacreonline.com os comerciantes da área começam a exigir providências definitivas para a contenção do fenômeno. "O perigo é iminente, vidas humanas correm riscos seríssimos e incautos traseuntes circulam por áreas de riscos despreocupadamente, sem se dar conta dos riscoss", assinala. Boca do Acre exige medidas preventivas para diminuir riscos, além de monitoramento constante e sinalização de alerta.
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Capitania precisou colocar estacas para evitar desmoronamento no terminal portuário /M.CRUZ |
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Fenômeno à beira-rio em Boca do Acre é conseqüência da destruição da mata ciliar |
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