Sexta-feira, 4 de maio de 2018 - 14h49

MONTEZUMA CRUZ
Em Porto Velho
Desta vez foram as abelhas. Queiram ou não aqueles que rejeitam a Comunidade Avaaz porque arrecada recursos em euros e dólares em algumas de suas campanhas, esta semana ela conseguiu a proibição total de pesticidas que matam insetos em 28 países da União Europeia.
Segundo boletim informativo distribuído à imprensa e às caixas postais eletrônicas de seu público signatário de petições, a campanha para salvar abelhas durou sete anos.
O resultado indica a proibição do uso dos inseticidas mais usados mundialmente e pressiona a indústria a desenvolver um modelo completamente novo de agricultura não tóxica.
Modesta diante do impressionante resultado de mais de 5 milhões de assinaturas contra pesticidas, a Avaaz considera que isso significa “apenas uma pequena vitória para salvar as abelhas”.
A Avaaz se vale muita da empolgação que transmite aos seus seguidores. Sua mais recente conquista demorou sete anos para acontecer. A equipe da organização homenageou em nota “catalisadores dessa vitória”. Assinam o documento: Alice, Antonia, Emma, Ricken, Lisa, Iain, Nell, Pascal, Nick, Camille, Francesco, Daniel, Rene, Luis, Oscar, Spyro, Julie, Marie, Olivia, Joseph, Nick, Mia e equipe
“Nós enfrentamos as maiores indústrias químicas do mundo e usamos todos os truques possíveis – desde uma sólida petição com 5 milhões de assinaturas, passando por financiamento coletivo a cientistas, até correr atrás de ministros em aeroportos”, comentou Alice Jay.

Ainda na nota distribuída pela Avaaz, em 2011, a campanha encorajou a França a assumir a liderança desse assunto e banir os neonicotinóides no país. “Governo após governo, continuamos clamando pela liderança da França no assunto. Até que a Avaaz encontrou no Ministro do Meio Ambiente francês, Nicolas Hulot, um importante parceiro o qual lutou firmemente para que a UE banisse de vez os neonicotinóides”, assinala.
Para contrapor diversos estudos financiados pelas indústria química, aproximadamente 150 mil membros da comunidade Avaaz no mundo todo doaram mais de 2,5 milhões de euros para campanhas e pesquisas sobre as abelhas. “Juntos, nós apoiamos estudos independentes conduzidos por especialistas de primeira linha, e nos certificamos que fossem vistos por pessoas chaves antes da votação. Por fim, a agência científica da UE, a EFSA, se posicionou a favor da proibição desses químicos”.
Pesquisas de opinião que mostravam que 87% dos espanhóis e 78% dos italianos queriam a proibição. A Avaaz publicou anúncios nos principais jornais e enviou milhões de mensagens pelo Facebook e Twitter direcionadas a ministros, entregando as opiniões de agricultores e cientistas.
Ao mesmo tempo, falou com políticos e oficiais dia após dia, até a manhã da votação. Inclusive, foi um membro do time da Avaaz que avisou um funcionário do Gabinete em Madri que a Espanha tinha votado sim – estávamos tão envolvidos no assunto que anunciamos as notícias sobre o voto do seu próprio governo!
O membro do parlamento espanhol, Juan López de Uralde, (Unidos Podemos/EQUO) disse: “Nada disso teria sido possível sem a mobilização de milhões de pessoas que exerceram pressão nos governos para que isso fosse feito”.

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