Sexta-feira, 25 de novembro de 2016 - 14h44

MONTEZUMA CRUZ
Um general de Exército com jeito de bispo, um “japonês” na presidência do Incra e um presidente da República emburrado. Este abria o coração ao ser abraçado por colonos em Ji-Paraná e Vilhena.
Cada título definitivo valia cem hectares de terras. As entregas de títulos pediam festas, e houve muitas. Assim era a reforma agrária generosa nos anos 1980 em Rondônia. Infelizmente, por falta de assistência técnica e de saúde, alguns beneficiados não usufruíam do lote. Atacados pela malária morriam no meio do mato e os corpos transportados em redes eram ali mesmo sepultados.
O general ministro extraordinário da Reforma Agrária chamava-se Danilo Venturini; o presidente da República era outro general de Exército, João Baptista de Oliveira Figueiredo. E o “japonês” do Incra, o economista Paulo Yokota.
Mais de 30 anos depois da festa de inauguração do armazém da Companhia Brasileira de Armazenamento (Cibrazem), na Avenida Capitão Sílvio Gonçalves de Farias, observo a foto que fiz e reflito a respeito da tentativa de leiloá-lo.
Ouro Preto do Oeste nasceu de um projeto integrado de colonização do Incra e pelo menos a metade dos antigos núcleos urbanos de apoio rural (NUARs) se transformou em cidades.
Se naquele período o governo federal ordenava a estocagem de grãos nesse armazém de Ouro Preto, agora ele serve para guardar calcário destinado a associações rurais do município. Nem a Cibrazem, nem a Cagero [empresa estadual de armazéns] existem mais.
E a vida segue no campo.
Repórter na Secom-RO. Chegou a Rondônia em 1976. Trabalhou nos extintos jornais A Tribuna, O Guaporé, O Imparcial, O Parceleiro, e na sucursal da Empresa Brasileira de Notícias (EBN). Colaborou com o jornal Alto Madeira. Foi correspondente regional da Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil.
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