Domingo, 28 de dezembro de 2008 - 13h19
EPAMINONDAS HENK
Agência Amazônia
CUIABÁ, MT – Alojamento, escritório e caminhões incendiados – eis o resultado da mais recente resistência dos índios enauenê-nauê à construção da pequena central hidrelétrica do Juruena, uma das obras previstas e autorizadas pelo governo estadual para a região noroeste de Mato Grosso. Esta manifestação, um susto de fim de ano ao Governo de Mato Grosso, foi a mais significativa até agora registrada numa região em conflito pelo uso do rio em território indígena e pelos sucessivos furtos de madeira de lei.
Mais de 300 empregados da usina foram expulsos da área, sob a mira de arco e flecha. Os índios exigem um estudo completo de impacto ambiental, que revele os reais prejuízos que sofrerão, em conseqüência dos projetos hidrelétricos. A pesca está entre as principais preocupações da tribo. O clima é tenso. O Ministério Público Federal ingressou com duas ações na Justiça para embargar as obras.
Segundo a polícia civil em Juína, 737 quilômetros de Cuiabá, capital mato-grossense, extintores de incêndio usados pelos empregados da construtora foram insuficientes para conter o fogo. Os índios incendiaram 12 caminhões, cada um avaliado em R$ 120 mil. Eles também destruíram uma ambulância e caminhonetes que estavam na garagem.
Empresários responsáveis pelo Consórcio Maggi Energia e Linear Participações concordaram em repassar R$ 6 milhões como compensação financeira às tribos, mas o Ministério Público Federal foi contra por causa do clima de tensão.
Tutela da Funai
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Bacia do rio Juruena, noroeste de MT: sete projetos autorizados e peixes ameaçados / TELMA MONTEIRO DANIEL |
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