Sábado, 18 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Montezuma Cruz

Africanos usam própolis no combate à malária


MONTEZUMA CRUZ
BRASÍLIA — As Missões Franciscanas em Angola estão usando própolis, com êxito, na prevenção à malária, informou hoje o apiterapeuta e pesquisador Gilvan Barbosa Gama, de Florianópolis (SC).  A resina tem sido eficaz contra essa doença que está presente em 90 países. A própolis ainda não é aceita por médicos alopatas na condição de fármaco profilático e radical.
Gama, cujo trabalho não é pouco conhecido no Brasil, mas passou a ser aceito em Moçambique, estuda essa resina natural há 13 anos. Junto com outros pesquisadores do eixo São Paulo-Rio de Janeiro, ele garante que a própolis é um excelente medicamento natural e não produz efeitos colaterais.
A professora Beatriz Galotti Mamigonian, do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, testemunhou o efeito dessa substância no organismo. Há duas semanas, ao retornar de Moçambique, ela disse que tomou própolis da maneira como Gama indicou e não sentiu picadas do mosquito anofelino, o transmissor da doença.
Inverno chuvoso
Beatriz testou a própolis, tomando 30 a 40 gotas,  quatro a cinco vezes ao dia. “Não vi muito mosquito pelas partes por onde andei. Era inverno, estação chuvosa, mas havia mais umidade no ar do que chuva propriamente; as pessoas que estavam comigo eram eventualmente picadas, eu não”, ela contou. Prontamente, a professora recomendou-lhes o uso de própolis e, conforme disse a Gama, a surpresa foi geral. A maioria desconhecia a própolis e seus efeitos benignos. “Espero que a pesquisa avance mais e esse método seja por todos conhecido, porque é o mais viável; os remédios receitados contra a doença são caros e têm efeitos colaterais estranhos”, ela disse
Gama disse à Agência Amazônia que vai auxiliar a professora da mesma forma que já ajudou a outras, de diversos estados brasileiros, que vêm consultando-o regularmente. Lembrou que a própolis não tem qualquer contra-indicação. “Para o tratamento de gripes, resfriados e afecções respiratórias (laringite, rouquidão, faringite, rinite, sinusite e bronquite) pode ser usada em gotas ou misturada ao mel”. “A bala de própolis e a própolis em spray, são dois derivados que servem principalmente para as afecções da boca, garganta e combate à tosse”.
Segundo ainda Beatriz Galotti, sua irmã Ana e a amiga Marcele usaram própolis na prevenção à malária em  em viagens pela América Central e à África no fim dos anos 1990, por recomendação de Gama. “Pesquisando na internet, vi que ainda se está longe de aplicar esses resultados positivos de forma ampliada, infelizmente”, lamentou. Bem prevenida, Beatriz viaja novamente para a África. Visitará Gana. O e-mail do apiterapeuta Gilvan Gama é: [email protected]

Africanos usam própolis no combate à malária - Gente de Opinião
Própolis combate malária

[email protected]

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoSábado, 18 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Tragédia climática é a senha para o ser humano ter juízo

Tragédia climática é a senha para o ser humano ter juízo

De Washington, D.C. (EUA), onde mora há mais de três décadas, o rondoniense Samuel Sales Saraiva comenta a extensão de prejuízos do Rio Grande do Su

Jornalista, ex-engraxate e jornaleiro conta trajetória entre os sertões da Bahia e do Paraná

Jornalista, ex-engraxate e jornaleiro conta trajetória entre os sertões da Bahia e do Paraná

O jornalista Messias Mendes, 73 anos, sofreu um bocado dormindo em colchão de palha e cama de pau, mas alimentou a memória de migrante baiano em and

Advogados contam seus mortos

Advogados contam seus mortos

Ao adotar o tema Direitos Humanos a OABRO tomou-o também para si, pois alguns de seus membros foram vítimas até de assassinatos. “A OAB jamais se om

O revés dos anos 1970 inspirou  a orientação para advocacia

O revés dos anos 1970 inspirou a orientação para advocacia

O revés sofrido pela OAB-RO nos anos 1970 implicava a defesa da ética e das prerrogativas da classe. A violência atingia advogados militantes com at

Gente de Opinião Sábado, 18 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)