Terça-feira, 29 de outubro de 2024 - 08h05
A derrota da candidata
Mariana Carvalho no último domingo pode ser vista sob diversos ângulos, e não
só pelo resultado, para muitos considerado “surpreendente”, e deve merecer uma
análise bem apurada dos nossos cientistas políticos e dos jornalistas idem, grupos
dos quais não faço parte até porque para tal precisaria ter formação específica
e, de outra, em razão de eu sempre ter sido repórter político.
Paulo Queiroz, falecido
em 2011, e Carlos Sperança deve ficar com esse bastão que, muito antes, era
ocupado pelo jornalista Ary Macedo, também falecido. Instigado pelo meu amigo
Abdoral Cardoso, jornalista, vou dizer o que penso.
MARIANA
Creio que participei na
empresa do Tonon, do primeiro programa
para a TV feito pela então presidente da Juventude do PSDB, ainda adolescente
Mariana Carvalho, depois vereadora, duas vezes, na Câmara portovelhense e
depois, entre 2015 e 2023, deputada federal. Em 2022 tenta e não consegue ser
eleita senadora.
Seu pai foi vereador,
senador e vice-governador (1995/99).
LEO
Filho dos ex-vereadores
Paulo e Sandra Moraes, os dois em períodos legislativos diferentes presidiram a
Câmara de Porto Velho.
O pai foi também
deputado estadual.
Leo foi deputado estadual (2015/19). Em 2016
foi candidato a prefeito, mas perdeu para Hildon Chaves. De 2019/23 foi
deputado federal.
e depois federal (2019/23). Em 2016 foi
candidato a prefeito, mas perdeu para Hildon Chaves. Em 2022 tentou e não conseguiu ser eleito
governador, sendo o último dos cinco candidatos.
MARIANA
Em 2022 Mariana teve mais
de 260 mil votos e focou em 2º lugar na disputa da única vaga para o Senado. O
vencedor foi Jaime Bagatolli com 30 mil votos a mais.
No primeiro turno deste
ano ela fechou o turno com 111 mil votos, 19º a mais que Leo Moraes. Para muita
gente o fato dela não ter ganho no turno foi surpresa, tal a estrutura de
campanha, diziam, como disseram no 2º turno.
Mas também ouvi, de
quem entende do riscado que sua coligação tinha tanto apoio de siglas que
parecia mais uma “sopa de letras”, e prenunciavam esses grupos, que ela, se
ganhasse, teria dificuldades em acomodar os parceiros.
LEO
Em 2016 Leo Moraes
perdeu para seu vizinho de prédio – comentavam que eram “vizinhos de porta”.
Àquela altura Leo era deputado estadual, eleito em 2014. Em 2018 foi eleito
deputado federal, mas não voltou para a legislatura seguinte.
Este ano perdeu no
turno e, de forma surpreendente – impossível – segundo muitos, o nono desde
1985, quando a eleição a prefeito de Porto Velho voltou a acontecer.
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