Domingo, 10 de outubro de 2010 - 18h11
O melhor time do mundo que me perdoe, mas não dava nem para pensar à quantas andava o jogo desta tarde contra o Cruzeiro, placar que só tomei conhecimento quando liguei a internet e comecei a ler o noticiário: perdemos de 1x0, paciência, essas coisas acontecem, e não somos mais líderes do Brasileiro.
Sou Fluminense desde os tempos de Castilho, Píndaro e Pinheiro, aí por volta de 1952, 1953. Quando vejo gente aí dizendo que torce por um time em cada Estado, “No Rio eu sou x, em São Paulo sou y, no Ceará sou Fortaleza, em Belém sou tal”, então não vejo fidelidade. Meu negócio é um só, Fluminense. Recentemente disse recentemente a um grupo de flamenguistas (chamar aquilo ali de urubu é destratar uma ave que presta tantos bons serviços ao ser humano): “O Flu não foi para a 3ª divisão: ele cumpriu o que o poeta já disse, de que a arte tem de estar aonde o povo estiver. E também não pulou a cerca ao vir da 3ª para a primeira. O problema é que estava faltando qualidade e, aí, tiveram de buscar o Flu”. Podem ficar tranqüilos: Sábado, contra o Botafogo, estarei de volta na torcida.
Mas hoje não dava. Quem tomou meu tempo foi o voleibol brasileiro, uma paixão que cada dia cresce mais e esporte ao qual me liguei há mais de 40 anos, ainda em Manaus. É que o Brasil manteve a escrita, novamente campeão mundial, dessa vez tri-campeão masculino.
E deixou uma lição que deve ser aprendida até por nossos administradores públicos: Seguir o conselho do sábio chinês que prescreveu ser preciso, muitas vezes, “dar dois passos atrás para dar um para a frente”.
Quando a Federação Internacional de Voleibol armou o regulamento da competição deixou clara a intenção de beneficiar a Itália, país-sede, grande investidora no vôlei mas que, nos últimos anos, sumiu do pódio. O que fez a seleção brasileira: como tinha de perder o jogo decisivo da terceira fase, se quisesse pegar um grupo menos difícil na etapa seguinte, preferiu perder da Bulgária – o time do Bernardinho deu dois passos para trás para dar um passo para a frente.
Muita gente achou ruim, afinal de contas o Brasil, com reservas, perdeu dos reservas da Bulgária. “Entregaram o jogo e isso é um desrespeito ao torcedor brasileiro”, vociferou um comentarista de TV, certamente daqueles camaradas que não raciocinam com a razão, mas preferem a paixão, e muitas vezes se dão mal.
Brasil ganha a fase e vai à semi, contra quem? A Itália, beneficiária do regulamento armado – tão armado que a Federação Internacional já admite mudar para o próximo mundial na Polônia. E contra um estádio lotado o Brasil fez com a Itália o que o Uruguai fez com o Brasil em 1950 no Maracanã: enfiou um chocolate e despachou a “bota” italiana.
Para quem gosta de voleibol as duas partidas finais do Brasil foram duas aulas. Espetáculo, seriedade e a vitória no final. Já a Itália....
Quem viu a Itália na final?
Fonte: Lúcio Albuquerque - jlucioalbuquerque@gmail.com
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