Sábado, 9 de outubro de 2010 - 09h35
Lúcio Albuquerque
Candidato, ou administrdor público, que usa em campanha citações de que "vai pagar em dia o servidor", ou que em sua administração "sempre pagou em dia" está, em meu entendimento, cometendo um pecado grave: pagar suas obrigações em dia é dever de quem tem essa obrigação, e não favor ou benevolência que se queira alegar que vai fazer ou que já fez.
É o caso de perguntar a ele mesmo se gosta quando lhe atrasam um pagamento qualquer. Duvido. Quem presta serviço, ou vende um produto qualquer, quer receber o valor devido a tempo, porque no mercado do dinheiro você recebe de um lado e já repassa a quem lhe prestou serviço o que deve, e busca, se houver troco, o que cada dia é mais difícil, adquirir outros bens dentro daquele princípio da busca da felicidade.
É preciso atentar para o detalhe, ainda, que ele "não pagou", nem "vai pagar" em dia ninguém do que seja seu público-alvo: o dinheiro não é seu, nenhum dos a quem alega pagar é seu empregado. O dinheiro é recolhido através de impostos pagos pela sociedade, inclusive dos servidores públicos, e o alvo do pagamento é funcionário da administração pública, em qualquer dos níveis, e não de quem tem apenas a obrigação legal de mandar fazer a folha de pagamento e assinar a dita cuja.
Lembro que nas vezes em que fiquei à frente de órgãos de comunicação pública sempre evitei distribuição de matéria dizendo que se estava pagando no prazo. Ora, isso não é, como já disse acima, nenhum favor ao servidor público e não deve ser considerado pelo eleitor, até porque a legislação determina que o pagamento seja feito dessa maneira.
O que o administrador público deve lembrar sempre é de tratar bem os componentes da máquina administrativa. E uma das (muitas) queixas que tenho ouvido é quanto à colocação de "fiscal" de ponto para vigiar se o servidor foi ou deixou de ir.
Não que eu seja favorável a se deixar o servidor público entregue ao seu bel prazer, mas porque a maneira como esses "fiscais" tratam os alvos de seus "trabalhos" é coisa absurda, com alguns deles se vangloriando, antes de irem ao local para o qual foram designados de estarem indo "dar uma prensa" nos que trabalham, pessoas que, em maioria, têm formação muito superior à do "fiscal" e que chegaram à função que se encontram por via de concurso público - do que muitos "fiscais" devem ter medo por pura incompetência. a única competência que têm, com certeza, é de puxar o saco.
Na legislatura que se está acabando agora um deputado teria dito que na sua empresa nenhum funcionário ganhava tanto quanto servidores da Assembléia Legislativa. O parlamentar esqueceu de verificar alguns pontos fundamentais: Que o seu quadro funcional, certamente, não tem, nem de perto, o nível de formação do servidor legislativo, a grande maioria já com nível superior de estudo, muitos com pós e até mestrado e doutorado.
Além disso outro aspecto fundamental: o funcionário legislativo do quadro da ALE tem pelo menos quase 25 anos de Casa. Quantos funcionários na empresa do parlamentar em questão mantém esses níveis,d e formação e de continuidade?
São casos que devem ser pensados, porque não se pode é continuar aceitando o que cada um quer dizer como se fosse verdade-verdareira, ou benevolência, no caso. E ainda que fosse, estaria sendo feita benevolência com dinheiro público, que não pertence ao administrador público, mas à sociedade.
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