Sexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Lucio Albuquerque

DEPOIS DO CIGARRO O APERTO NOS REFRIGERANTES


Lúcio Albuquerque, repórter
[email protected]


Dependendo ainda de duas comissões temáticas, o Senado tem em andamento, nem tanto..., nem tanto..., um projeto de lei proibindo “A distribuição e venda de bebidas como refrigerantes, néctares, refrescos, chás prontos para o consumo e bebidas lácteas” nas escolas de educação básica públicas e privadas. Mas o próprio texto ameaça, caso seja mesmo transformado, o projeto, em lei, que ao final ele se torne mais um componente da imensa quantidade de leis que este país tem mas que ac abaram indo para a galeria das “letras mortas” da legislação, a exemplo daquela parte da Constituição que determina todos serem iguais perante a lei.

E a grande possibilidade de o projeto, se lei mesmo, ir para aquela galeria é porque o próprio texto estabelece que “as escolas deverão estabelecer normas e procedimentos para o cumprimento da proibição no âmbito de suas respectivas redes de ensino.”

A ingestão de refrigerantes, sabidamente compostos em grande parte por açúcar, é tema presente na maioria das conversas de pais quando se toca no tema “alimentação” e “merenda escolar”, mas daí para pressionar as escolas a não oferecerem o produto, até porque quando estão com seus pais os jovens sempre têm disponível um desses refrigerantes, a pressão então é coisa deixada para depois, até porque a imensa maioria dos pais da atualidade cresceram usando o produto.

Além dos problemas gerados por uma lei propensa a deixar brechas à sua aplicação, ainda reside outro fator fundamental para que ela não vingue: a crônica falta de condições (ou seria falta de coragem profissional?) de órgãos que têm obrigação de fiscalizar mas não o fazem.

Convenhamos: o projeto, sem dúvida, é bom, mas os exemplos da falta de ação de órgãos públicos no tocante a questões ligadas à vida – a saúde pública, a segurança pública ou a tantos outros itens que são fundamentais para o exercício da cidadania, mostra que dificilmente haverá fiscalização real ainda que a proibição de refrigerantes em escolas seja colocada em prática,

Paralelo com isso a falta de presença de pais nas discussões de interesse das escolas de seus filhos dá a oportunidade a que a regulamentação, a ser feita pela escola, não passe de letra morta na legislação, ainda que os efeitos negativos dos “refris” continuem sendo mostrados a cada momento.

Considere-se dito!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoSexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

O DIA NA HISTÓRIA 25 de abril de 2024 – BOM DIA!

O DIA NA HISTÓRIA 25 de abril de 2024 – BOM DIA!

RONDÔNIA1918 – Resultado do tiroteio entre policiais mato-grossenses em Santo Antônio:  morreu um soldado rebelado, 2 companheiros foram presos e 6 fu

O DIA NA HISTÓRIA 24 de abril de 2024 – BOM DIA!

O DIA NA HISTÓRIA 24 de abril de 2024 – BOM DIA!

RONDÔNIA1919 – O Horto Municipal, instalado em 1915, com dezenas de árvores plantadas, está sendo destruído por vândalos.1921 – A dependência amazônic

O DIA NA HISTÓRIA 23 de abril de 2024 – BOM DIA!

O DIA NA HISTÓRIA 23 de abril de 2024 – BOM DIA!

RONDÔNIA1922 – O superintendente (prefeito) padre Raymundo Oliveira, com apoio de médicos do Hospital da Candelária, registrou em uma semana 144 novos

O DIA NA HISTÓRIA 22 de abril de 2024 – BOM DIA!

O DIA NA HISTÓRIA 22 de abril de 2024 – BOM DIA!

RONDÔNIA1920 – Por iniciativa do jornal Alto Madeira, um grupo de cidadãos realiza o I Censo Infantil de Porto Velho.1940 – Nordestinos vindos para os

Gente de Opinião Sexta-feira, 26 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)