Quarta-feira, 11 de abril de 2007 - 16h25
Ter liberdade é bom. Difícil é saber o que fazer com a liberdade.
O TRÂNSITO E EU
Em várias colunas anteriores tenho reclamado da falta de uma política de modernização do trânsito em Porto Velho. E não apenas reclamado, mas também citado fatos que entendo haver erros, exageros, etc. Vários leitores mandaram e-mail, alguns elogiando, outros criticando e mais uns querendo que eu apresente sugestões naquela base de "você deve criticar, mas dar idéias viáveis", como disse uma professora.
Uma das sugestões é retornar para a prefeitura a obrigação de inspecionar o trânsito na capital e tirar os soldados daquele serviço de multar pelo que andei sabendo isso acontece por causa de um convênio de 15 mil reais, muito pouco para o desgaste imenso que a corporação sofre com aquele trabalho que deveria ser municipalizado.
A volta dos PMs para a frente dos colégios é outra sugestão. É só observar a saída de alunos das escolas que se vê o risco que eles sofrem, especialmente nas áreas de tráfego pesado, como na avenida Farqhuar (Carmela Dutra, Duque de Caxias, Senai e Castelo Branco, mais de 5 mil estudantes), na Pinheiro Machado com a Salgado Filho (John Kennedy) e outros.
Acabar com o canteiro na Presidente Dutra na quadra dos Correios. A quadra é de mão única e, como me disse um internauta, "o canteiro só serve para multar". Ele vai mais longe: "O PM fica escondido numa loja de disco só para multar".
A sinalização da cidade é outro problema: ainda recentemente todos os carros estacionados na zona central da cidade, em oblíquo, foram multados por uma patrulha da PM sob alegação de que ali não há placa indicando essa forma. Ora, sendo vias de mão única, largas o suficiente, e, principalmente, dentro do princípio constitucional da tradição, não havia infração. Faltou bom-senso.
A ausência de policiais-militares orientando trânsito nos cruzamentos mais pesados também é outra questão que precisa ser revista. Mas alguém dirá: "Caramba, mas você não está defendendo que esse controle fique com a prefeitura?". Correto, mas quando um PM está na esquina e falta luz entendo que ele, como agente da Lei, tem a obrigação de assumir a orientação do tráfego até porque zelar pela segurança das pessoas seja um dever inerente à sua profissão.
Entendo que a culpa pelos desacertos que se observam no trânsito não seja da Polícia Militar. Mas a instituição, através de seus membros, é a mais visível (a única, ressalto) parte da questão, daí eu entender que seja importante mudar, que haja uma virada de política de ação e, mais que isso, que a prefeitura assuma sua responsabilidade, inclusive botando gente que entenda de trânsito na Semtran, e não apenas quem tenha filiação política de interesse do prefeito.
Aliás, falando em prefeitura, quanto o Estado transfere por ano para Porto Velho, das verbas que arrecada com multas de trânsito, IPVA e similares. E quanto realmente é aplicado naquilo que a Lei determina seja finalidade de uso dessa verba?
E A GRANA?
A Câmara tomou uma decisão: não mais reunião às segundas-feiras para votação. Bom, muitas decisões parlamentares vêm sendo modificadas por entendimento do STF. Seria interessante que a Justiça obrigasse o parlamento a trabalhar também às segundas. Aliás, se não trabalham, por qual motivo eles vão continuar recebendo?
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque
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