Quinta-feira, 31 de janeiro de 2019 - 22h17
O dia foi de mobilização em todo o país
em defesa dos povos e territórios indígenas.
Em Porto Velho, começou na Universidade Federal de Rondônia – UNIR e
terminou no centro administrativo do governo.
Vieram de longe lideranças de várias
etnias, de aldeias de difícil acesso, para falar com o governador Marcos Rocha
(PSL), mas não conseguiram.
Eles querem ser ouvidos e saber se o governador vai protegê-los ou apoiar
as mudanças que potencializam conflitos.
A manifestação seguiu em frente ao palácio Rio Madeira.
É contra um presidente que já demonstrou desprezo aos povos originários e
quer entregar as riquezas de seus territórios ao capital estrangeiro e ao
agronegócio.
O recado é claro: “não é esse presidente que vai tirar o direito da
gente”.
Pintura e canto de guerra.
Está na Constituição Federal o dever do
estado de proteger a terra e a cultura dos povos indígenas.
São 519 anos de resistência.
Em Rondônia todas as terras indígenas são invadidas há muito tempo, mas
com a posse de Jair Bolsonaro se tornaram mais frequentes e ousadas, próximas
das aldeias.
Grileiros e madeireiros invadem áreas protegidas para lucrar destruindo a
floresta.
Os indígenas estão em alerta e indignados com a transferência da Funai do
Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e
também com a da demarcação de terras para o o Ministério da Agricultura.
Se sentem menos protegidos e mais ameaçados.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RO visitou uma aldeia no território Uru-Eu-Wau-Wau esta semana. O Ministério Público Federal também mandou representante para ver as enormes picadas abertas para roubo de Madeira. A Polícia Federal e a Funai estão cientes do perigo de confronto armado, porque as invasões são cessam.
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