Sexta-feira, 17 de abril de 2020 - 11h41
Na noite desta quinta-feira, 16, em Porto Velho, vários profissionais da saúde foram em busca de testes da Covid-19, o que gerou até aglomeração no Centro de Especialidades Médicas.
A busca para saber se foram infectados começou após um servidor do Pronto Socorro João Paulo II testar positivo e dezenas de outros apresentaram sintomas.
Segundo a presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Silvia Maria Nery, 22 fizeram o exame, seis confirmaram a doença e outros estão sob investigação.
A principal queixa de enfermeiros, auxiliares e técnicos é a de não terem tido assistência adequada no local de trabalho onde uns contraíram e outros podem ter contraído o vírus.
O encaminhamento seguro e com atendimento garantido é o que a direção do JP II deveria ter providenciado.
“Comecei a sentir sintomas leves, parecidos com os de uma gripe. Por trabalhar diretamente no combate ao coronavírus comuniquei e pedi coleta e teste. O que fizeram foi me orientar a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento do município conforme orientações dadas a qualquer pessoa”, queixou-se profissional que não quer revelar o nome.
O sentimento é de abandono de quem está lutando na linha de frente e tem que cumprir uma espécie de via-sacra em busca de teste para saber se tem a doença.
“Uma amiga me ajudou e consegui fazer o teste, mas ainda não sei o resultado. Tenho medo que dê positivo e que possa ter passado para os meus familiares. Não só eu devia ser testada, mas todos que tiveram contato comigo fora do pronto-socorro”, desabafou profissional que falou com o blog.
A técnica de enfermagem Josiane Azevedo não suportou a humilhação em silêncio, publicou em sua página no Facebook um dramático relato sobre o atendimento até o teste ainda sem resultado.
O ideal seria a coleta no local de trabalho com encaminhamento à quarentena domiciliar. Seria mais seguro não só para o sintomático, mas para todos com quem é obrigado a ter contato nas idas e vindas em busca do teste.
A tão propagada compra de testes rápidos pelo governo do estado que será destinada a profissionais da saúde, seguranças e seus familiares, não tranquiliza. É um tipo de testagem que de rapidez não tem nada, pois deve ser feita no sétimo dia após primeiros sintomas. Enquanto isso, unidades de saúde perdem muitos servidores que se afastam do momento em que denunciam sintomas até o resultado do exame.
“Estamos investigando todos os casos confirmados e suspeitos e já encaminhamos ofício à Secretaria de Saúde do Estado pedindo que o encaminhamento dos servidores seja feito a partir do local de trabalho. Se não houver o compromisso de zelar pela saúde dos que estão na linha de frente contra o coronavírus, não haverá quem lute para salvar os demais”, disse a presidente do Coren.
Rondônia tem mais de 17 mil profissionais registrados segundo o Conselho Federal de Enfermagem. Só de enfermeiros seriam mais de quatro mil.
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