Terça-feira, 16 de abril de 2024 - 14h49
Em Rondônia o CNPJ da Comissão Pastoral da Terra (CPT) nasceu há 40 anos, mas a missão profética e solidária nesta porção da Amazônia começou bem antes.
São décadas de presença fraterna e ecumênica em defesa da vida, dos povos, das terras, das águas e das florestas.
Nos anos de ditadura, a CPT teve seus membros e ações monitorados pelos militares que consideravam uma ameaça lutar para defender as populações mais frágeis e necessitadas.
Para celebrar a data, um encontro foi realizado em Mirante da Serra, no Assentamento Padre Ezequiel Ramin, fruto do trabalho da CPT na década de 90.
Ribeirinhos, extrativistas, quilombolas, indígenas e assentados se deslocaram de várias regiões do estado para o encontro que durou três dias.
A programação incluiu vários painéis e debates sobre da violência no campo, a luta pela terra e território, a linha do tempo da CPT e as estratégias para fortalecer e ampliar a missão.
Os mais antigos e os que estão na luta popular deste braço importante da igreja missionária, foram homenageados.
Um varal de fotos lembrou as tantas lutas no estado que está sempre em destaque no ranking de conflitos agrários.
Teve noite cultural com mística temática do assentamento que abrigou o encontro.
A réplica de um barraco de lona fez muitos assentados reviverem os anos que se abrigaram nesta moradia improvisada até a conquista da terra.
O último dia foi reservado à prestação de contas e assembleia ordinária que elegeu os novos membros que vão comandar a Coordenação Regional.
Foram eleitos para o próximo triênio como titulares: Larissa Rodrigues, Wellington Lamburgini e Maria Petronila.
Como suplentes: Luciomar Monteiro e Rosiane Chicuta.
“A CPT tem grande importância social em Rondônia. É um momento de gratidão. À CPT sempre ouvindo as comunidades, os trabalhadores e os camponeses, a todos os parceiros e a outros agentes de pastorais que deram seu suor, seu tempo aqui na regional”, disse Maria Petronila.
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