Quinta-feira, 12 de janeiro de 2023 - 10h12
“É com muita alegria que a prefeitura municipal da folia
popular e o governo do estado de amor e paz, convocam todos, todas e todes para
o desfile do cordão mais democrático da capital. A fervura será no dia 12 de
fevereiro, com previsão de chuvinha antes dos clarins de Momo ecoarem, que é
pra manter a tradição de refrescar o folião”, poetiza Ernande Segismundo,
fundador do Bloco Pirarucu do Madeira.
O bloco chega aos 30 anos de sua fundação mantendo a
tradição de desfilar sem cordas, sem abadás e com a orquestra Puraqué tocando
frevo, marchinha e samba com os pés no chão.
Com o tema A Arte Popular de Lu Silva, vai celebrar a vida
e produção artística da atriz, cenógrafa, estilista e bonequeira, Maria Luiza
Silva, carnavalescamente conhecida como ‘Maria da Chave’ que comanda a Corte do
Rei Momo e abre a folia na capital.
A homenageada reflete o valor cultural do teatro que sempre
foi reverenciado no bloco com bonecos gigantes e performances de profissionais
da arte cênica local.
No carnaval de 2023 o bloco que não tem finalidade
lucrativa, contará com o apoio da prefeitura de Porto Velho e parceiros
empresariais que serão anunciados nos próximos dias.
A concentração da folia começa a partir das 15hs, onde se
encontram as avenidas Pinheiro Machado e Rogério Weber. O desfile tem previsão
de início por volta das 17hs.
“Estamos nos dedicando para dar o nosso melhor aos foliões
do Pirarucu do Madeira. Vamos anunciar em breve novidades, mas adianto que
teremos prévias carnavalescas do bloco”, disse Segismundo
Sobre o tema
A Arte Popular de Lu Silva
A cidadã Maria Luiza Silva (Lu Silva), também conhecida
como a foliã Maria da Chave, surge para o cenário da cultura de Porto Velho
quando se insere nesses movimentos atuando no teatro como, atriz, cenógrafa,
estilista, bonequeira, após ter vivido por certo tempo em São Paulo onde, ainda
mui jovem, aprendeu o oficio, os segredos e a prática da alta costura chegando
a fazer e produzir figurinos para famosos que atuavam na televisão e noutras
áreas culturais. Formada em
arquitetura, Lu Silva por várias vezes atuou como julgadora de desfiles de
escola de samba e festivais folclóricos, tipo o Arraial Flor do Maracujá e
outros certames dessa seara.
Após participar e ser premiada em salões de arte (SART) em
nossa cidade, Lu Silva encontrou no carnaval um fértil espaço para mostrar as
suas habilidades e talento quando, por alguns anos, produziu o figurino da
Côrte do Rei Momo e, também, contribuiu na organização das apresentações dessa
formação nos bailes oficiais e outros eventos da quadra carnavalesca.
Um fato curioso deu origem a seu pseudônimo (Maria da
Chave), quando da realização do Baile Municipal em 2011. Justo na hora da
entrega da chave da cidade pelo Prefeito ao Rei Momo, a danada da chave sabe-se
lá porque sumiu e o cerimonial do evento ficou comprometido até que, após um
frenético corre-corre para localizar o símbolo da posse de sua alteza o Rei da
Folia o objeto foi encontrado e a festa do povo aconteceu com brilhantismo e
alegria transbordantes.
A Lu Silva reflexiva e cuidadosa, para garantir que esses
atos cerimoniais não mais fossem repetidos e comprometessem o evento, pela
falta da chave, ela que respondia pelo figurino da corte, tratou de criar para
si um figurino alinhado aos modelitos da composição momesca e se inseriu no
elenco da corte do rei como como a guardiã da chave para que, na hora da
cerimônia, o objeto não mais desaparecesse. Assim ela, ad referendum, fez-se,
vestiu-se e revestiu-se de Maria da Chave, criando talvez, um personagem único
na história do carnaval.
Ave, Maria Ave, Ave Maria da Chave!
Por: Altair Santos (Tatá)
Levante feminista realiza encontro nacional para frear violência contra as mulheres
Luciana Oliveira, de Brasilia – Mais de 130 mulheres vindas de 20 estados do país participaram do evento em Brasília que durou três dias.Foram intensa
Quilombolas vencem eleição para prefeito em 17 cidades
Candidatos que se declararam quilombolas venceram as eleições para prefeito em 17 municípios, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).A ma
Incêndio criminoso eleva tensão em terra indígena Igarapé Lage
No 247 – A terra indígena Igarapé Lage, do povo Wari é uma ilha cercada por fazendas. Tem mais de 107 mil hectares e fica no Oeste do Estado, próxima
I Encontro Estadual contra o Feminicídio, Transfeminicídio e Lesbocídio define encaminhamentos
O primeiro passo foi dado para integrar Rondônia às ações preparatórias ao encontro nacional que acontecerá na segunda quinzena de novembro, em Brasíl