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Leo Ladeia

Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas...


Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas... - Gente de Opinião

 

Frase do Dia:

“Não podemos permitir que nossa palavra seja cerceada por aqueles que têm o monopólio da comunicação.”– Zé Dirceu, a vítima, em parvo discurso para 500 pessoas ontem em Brasília e que foi publicado pelos veículos que “têm o monopólio da comunicação”.

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I-Mesmice momesca

Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas, carnavalesco, gênio, bateria até a terça e na quarta o berro da voz cavernosa, depois da pausa milimetrada: nota dez. Durante um período o bombardeio nos deixa por dentro do que fazem, onde malham e o que comem as anônimas famosas das escolas de samba para esculpirem “essa perna, essa barriguinha” , tão diferentes daquelas coisas que têm as gringas que nem tem samba no pé, nem atributos físicos, mas que fazem a festa com seus cartões recheados. Segredo só nos barracões onde os carnavalescos dão chiliques se mostrarem o tri-rabo do “Netuno viajando pelo Saara”.


 

Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas... - Gente de OpiniãoII-Batendo o bumbo

Cassol está de volta e volta com o seu discurso. Como o bumbo é o mesmo e a baqueta é a mesma, a música não seria diferente, salvo sutis variações sobre dois temas recorrentes: inocência e perseguição. Apesar das quatro sentenças de inelegibilidades, no costado, Cassol diz ser inocente e que vai provar na justiça. Certo ele. Ninguém pode considerá-lo culpado se não há sentença definitiva, mas o bumbo ecoa nos normalmente sóbrios salões da justiça e incomoda. As notas não musicais que estão saindo, se não calam o bumbo, mostram que do outro lado a orquestra está pronta. O bumbo é apenas um bumbo e terá que fazer frente e se sobrepor à orquestra do Sansão e do Reginaldo com seus potentes tímpanos e timbales.

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III-Capitularam

Exceto o artigo do Tatá, espécie de defesa da política cultural que ele e seu grupo tentavam adotar na Fundação Iaripuna, o que se viu foi a agonia de copos nas madrugadas. Discursos se ocorreram, foram os embotados mais por eflúvios etílicos e menos pela emoção de não ver as escolas de samba ou melhor, as agremiações carnavalescas na avenida. No Rio o ajuizado Zeca Pagodinho disse que o carnaval acabou. Referia-se com certeza às mudanças ocorridas no ritmo, samba e adaptações do desfile para transformar a festa da Sapucaí e do sambódromo em Sampa, em eventos comerciais particulares para pagantes. O samba, que “agoniza, mas não morre” dormita lá no morro. Vivo é certo, mas muito distante da Sapucaí.   

IV-Rachando custos

O “Grupo dos Oito” da Câmara de Vereadores descobriu o caminho mais barato de fazer ação política: multiplica as ações atuando em bloco e divide os louros. Uma parte se desloca para um lado, outra parte vai visitar por exemplo Rio Pardo, onde a comunidade de 8 mil pessoas  pena com a escolinha que precisa de reforma, serviços básicos e até energia elétrica. Depois da visita dos vereadores Fogaça, Chico Lata, Aélcio da TV e Leo Moraes ao distrito, reunião com a secretária-adjunta Francisca Xavier Chaguinha, que garantiu o início das obras para reforma da escola. Em pouco tempo as crianças deixarão o pé de manga terão sala de aula. Com união, bom senso e inteligência o resultado aparece e oito se transforma em dezoito. 

Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas... - Gente de OpiniãoV-Ah esse PT...

É carnaval, o PT faz 10 anos de poder e aqui hora de ver um samba do crioulo doido feito por varios: “É mentira”. (Lula sobre Valério). “Não é mensalão, é 'mentirão'.” (João Paulo Cunha sobre sua condenação). “O que não pode é entregar essa prerrogativa para terceiros.” (Sibá Machado sobre o STF). “Não vamos permitir que mais uma vez nosso país possa ser  vítima da truculência, da selvageria, mesmo que ela venha recoberta pelo manto do apoio da lei”. (Rui Falcão sobre o STF). “É estarrecedor que um ex-ministro do Supremo faça um prefácio de um livro sobre o tema, sendo que a ação não terminou ainda. Isso demonstra o caráter político dela, de disputa política, de julgamento político do governo do Lula, do PT, e de certa maneira da esquerda” (José Dirceu). “O estandarte do sanatório geral vai passar.”(Chico)

VI-CREA

Criado em 1966 e com uma estrutura diversa dos conselhos congêneres e da OAB, o CREA está olhando para si e admite que precisa de maior envolvimento com a sociedade brasileira. Semana passada toquei no assunto e pela TV chamei o órgão para discutir os problemas de Porto Velho. O CREA apareceu, esclareceu, fez o “mea culpa” e garantiu que a classe quer mudanças mas, para tanto é preciso mudar a lei. Esta semana presidentes dos CREA’s do Brasil estiveram em Rondônia para discutir os rumos do Conselho e pediram apoio da sociedade para efetuar as mudanças que a própria sociedade reclama. Vamos juntos nessa!

 
 

Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas... - Gente de OpiniãoVII-Alan Queiroz: uma ideia em busca da forma

O presidente da Câmara de Vereadores, Alan Queiroz, está com uma ideia interessante para diminuir os acidentes com motocicletas, mas que precisa ser formatada, pois envolve direitos básicos como por exemplo comprar um bem. O que quer o vereador é simples e faz sentido: concessionárias e lojas só poderiam vender motocicletas a pessoas que possuam habilitação para pilotá-las, mas isso não está previsto no Código de Trânsito. O tema é controversa mas penso que se para comprar um revólver existem regras e exigências, por que não para a moto que em tese provoca mortes e acidentes principalmente pelos não habilitados? Gostei.

Samba no pé, comunidade, madrinha, rainha, alas... - Gente de OpiniãoVIII-Planejamento? O Acre fez

Um engenheiro do Acre que participava da reunião do CREA, me disse que sem ser petista apoiou as ações dos irmãos Viana em Rio Branco que atacaram primeiro os locais onde havia proliferação do mosquito da dengue e malária. Resolvido esse problema de canais, partiram para outras frentes. Uma de cada vez. E encerrou com uma frase pouco conhecida e nunca utilizada por aqui: “Foi tudo planejado e por isso deu certo.” Já vi qualificação de quase tudo aqui na capital, mas nada sobre a nobre arte de planejar. Gente como Luiz Guilherme, William Cury, Jacó Atallah ou Tião Valadares com suas experiências, deveriam “bater ponto” todos os dias nos órgãos oficiais. Ensinariam de graça, pelo prazer da prosa e do cafezinho. 

IX-Transparência

“Há de fato uma questão muito séria, que não podemos mais fazer assentamentos em terras sem condições de efetivamente permitir o desenvolvimento de uma agricultura que tenha viabilidade naquela região. Não adianta a gente cometer a irresponsabilidade de distribuir muita terra e não permitir que o agricultor encontre na terra uma maneira de sobreviver.” Isso tudo aí foi dito por Gilberto Carvalho, o “faz-tudo” do governo que parece ter aprendido o que João do Vale ensinava há 10 anos: “Assentar é fácil, mas sem o “Trator da Silva” nem a melhor terra vai pra frente”. Recursos desperdiçados, tensão com mortes, marchas, bonés, e após 10 a incompetência capitula... Povin ruim de jogo esse daí. E (*)agando regra...

X-Papo com Zé de Nana

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X1-O Café Madeira pode cair e por causas antigas. Mas antigamente se pensava nazuzina...

X2-Já pensou se a 17ª Brigada saísse do Centro para um lugar perto do 5º BEC? Tudo a ver.

X2-Que tal manter o contrato da Marquise e em troca ela construir os viadutos? Tudo a ver.

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