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Leo Ladeia

POLÍTICA & MURUPI 17/01/08


POLÍTICA & MURUPI

 

Frase do Dia

 

“O ministro terá a liberdade para fazer a sua equipe, pode ficar certo disso”. Lobão sobre Lobão o no ministro das Minas e Energia

 

Pauta Política de 01 a 10

 

01-No contra-ataque:

Roberto Sobrinho sabendo que vai apanhar, se decidiu e partiu para o ataque, que sempre é a melhor defesa. “As pessoas pedem minha ajuda. Sei que o policiamento é de competência da PM, mas não posso ficar insensível e, muito menos, inerte a esta questão”, disse sobre a reunião com o comando da PM e sobre o projeto para duas bases na Cidade Nova e Tancredo. A coronel Angelina foi receptiva: “Nunca vi um administrador da esfera municipal preocupado com a segurança pública em Porto Velho. No Jardim Santana, com uma base, os crimes diminuíram cerca de 90%. Um número bastante alto e até inesperado pela corporação”. Mirou certo. O grande calo do governo estadual e de onde virá chumbo grosso, é a segurança.    

 

02-Um saco sem fundo:

É cultural. Quando o poder público não consegue resolver a equação orçamento x despesas, um fundo aparece e o dinheiro desaparece. A taxa de embarque nos aeroportos vai para um fundo. Temos fundo para educação, para a biodiversidade, de amparo ao trabalhador, de combate à fome, de assistência social, partidário, da infância, o FNO, FNE, FGTS e o de segurança pública nacional, agora com o similar estadual. R$ 7,22 por policial/hora, vai resolver mesmo o que? R$ 3 mil cobrados de um bloco de carnaval vai comprar o que mesmo para a polícia? Haja saco! De preferência com fundo. Esse sem fundo a gente já conhece. Não enche nunca.

 

03-Um fundo para o carnaval:

Tudo bem. A grana da Prefeitura já saiu, as escolas estão prontas, a Banda vai sair, mas dessa vez o calendário não ajudou. Foi pouco o tempo para fazer ensaios, juntar foliões e ganhar um troco com as feijoadas. Salvo raras exceções, o carnaval depende do poder público. Aqui, na Bahia no Rio ou São Paulo. Difícil é conseguir a grana. A turma tem que dançar muito POLÍTICA & MURUPI 17/01/08 - Gente de Opiniãocom o chapéu na mão. A solução seria um fundo pro-carnaval. Zero vírgula qualquer coisa por cento do ICMS ou do ISQN iria para um fundo, a ser rateado entre as agremiações de carnaval. Com esse fundo dava para contratar segurança particular e a polícia atuaria sem cobrar nada, apenas no serviço essencial e rotineiro. Que tal?

 

04-Um fundo pró-Beron:

Encontrei a solução para o caso Beron. Um fundo pro-Beron. Nada de moratória, nada de briga judicial. O funcionamento é simples. A cada vez que alguém contratasse um empréstimo na rede pública ou privada, sobre o contrato seriam acrescidos zero vírgula qualquer coisa por cento destinados ao pro-Beron. Gestão compartilhada - BC e Rondônia - e todo mês o saldo abateria a dívida existente. Com isso o FPE estaria a salvo da sanha federal e o governo poderia construir o CAD, novas estradas e até equipar a polícia, investir na saúde, na educação, etc. Como não existe “ponto de ironia”, aviso que minha idéia não pode ser implementada sem minha licença prévia. Então, quem quiser conversar, estou vendendo a idéia. O preço é zero virgula qualquer coisa por cento do arrecado, depositado num fundo para boas idéias. Que tal? 

 

05-Um fundo pró-Beron II:

Outra solução para engordar o fundo pró-Beron seria a contribuição compulsória de empresas que contratassem com o governo. Vencida a fase final da licitação da obra, a compra de material ou serviço, ao contrato seriam acrescidos zero vírgula qualquer coisa por cento destinados ao pró Beron. Posso garantir que ninguém iria se incomodar com o acréscimo, já que o superfaturamento seria ínfimo, com destinação certa e por uma boa causa. Duas factíveis idéias que resolveriam o caso Beron, resolveria também o meu caso, já que a idéia está à venda e colocaria Rondônia nos píncaros da glória, ao ser transformada numa referência nacional de criatividade bancária. Que tal?

 

06-Cemitério da Candelária:

Depois que o “cemitério sem túmulos” foi invadido, a “associação do quanto-pior-melhor”, sumiu. Por trás, apareceu um figurão comprando madeira e distribuindo aos invasores, Com apoio e material para construir, a “tchurma” engrossou o cangote e começou a falar grosso. Querem uma solução da prefeitura. Com apoio a coisa ficou fácil. Lá no Parque da Expovel outra invasão e para variar, com apoio de gente ligada à política. E olha que o terreno é de propriedade do governo do Estado. Seria fácil a solução. A reintegração de posse, e nada mais. Mas como mexer com interesses tão poderosos? Vai que a mulher não goste da idéia...Melhor não mexer. É casa de caba.

 

 07-Caos aéreo:

A revista Forbes informa que os terminais que mais desrespeitam os passageiros com atrasos no mundo são os de Brasília, Pequim, Cumbica e Congonhas. O especialista em aeronáutica, Gianfranco Betting, lamenta que o Ministro da Defesa ainda não tenha resolvido os nós no sistema de controle aéreo e concorda que o caos aéreo no Brasil é fruto da substituição de técnicos por apadrinhados de políticos no setor. Triste campeonato esse. Nem a China  conseguiu nos alcançar. Ganhamos de lavada. Os chineses com uma merreca dum aeroporto e nós com três, sendo Brasília o primeirão. Temos o futebol, o carnaval e temos o pior sistema aéreo do mundo. “É nóis na fita!”

 

08-Laços de famiglia:

Documentos da Junta Comercial do Maranhão apontam que o suplente de senador Edison Lobão Filho tem uma sócia na Transamérica Transportes com assinatura falsificada no contrato de criação da empresa. Segundo laudo da Polícia Federal, Ana Maria dos Santos teve a assinatura falsificada na Bemar Distribuidora de Bebidas, da qual Lobão Filho também foi sócio. Mas não se aflijam. Lobão – o pai – já é ministro e Lobinho –o filho – será senador da República, com as bênçãos de Sarney, o marimbondo de fogo, pai do enrolado empresário Fernando Sarney, que vem a ser o dono daquela factoring familiar, também investigado pela PF. Da-lhe Maranhão de fogo

 

 09-O Congresso que é a nossa cara:

Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, relativos à população apta a votar, revelam que 51,5% dos 127,4 milhões de portadores de títulos eleitorais não completaram o primeiro grau ou sabem apenas ler e escrever. O percentual de eleitores analfabetos, para os quais o voto é facultativo, embora sejam inelegíveis, é de 6,61% nas cinco regiões do país. Ora, essa força eleitoral qualificada explica a qualidade dos políticos eleitos no Brasil. Afinal, um homem, um voto. E o Congresso Nacional fica sendo o nosso próprio retrato. Tamanho 3 x 4 em branco e preto, de frente e de perfil e com a data. Tipo aquelas fotos de delegacia de polícia.

 

10-Oxigênio para o gás:

E segue em ritmo budista, num silêncio sepulcral e insuportável as gestões, se é que existem, para a construção do gasoduto. O senador Waldir Raupp, deve aportar por esses dias em Porto Velho para apagar o incêndio no PMDB e deve trazer informações a respeito. No meio, uma conversa sobre o gasoduto, já que o senador é parceiro de fé no projeto. Mas não tô nem ai. Continuo berrando: Gasoduto Já!

 

 

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