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Leo Ladeia

Manuelzinho do Sintero pôs a boca no trombone


Manuelzinho do Sintero pôs a boca no trombone - Gente de Opinião

Frase do Dia:

"Depois do bronco Cassol, não acreditava que outro ocupasse o espaço com tanta inapetência pela cultura do estado”. William Haverly Martins, malhando em ferro frio.

I-Semana quente na justiça

A semana promete. Em Brasília o acórdão do STF volta a mostrar a fina flor da baixa canalha montada na grana e pagando suas defesas indefensáveis a peso de ouro. O chefão da súcia, Zé Dirceu puxa a fila e na defesa, o ex-ministro Marcio Tomas Bastos que não dá murro em ponta de faca, não rasga dinheiro ou trabalha de graça. Por aqui o TJ e MP trocam estocadas jurídicas no processo que resultou rápida prisão e na ainda mais rápida soltura do ex-prefeito Roberto Sobrinho enquanto seu advogado Diego Vasconcelos aproveita a oportunidade dada por um barnabé via facebook ou similar, para “chorar largado” e apagar o fogo com gasolina.

II-Semana quente na administração

Nesta semana servidores que optaram pela transposição precisam agendar atendimento pelo 0800-644-0837. A central está no prédio onde funcionava a Supel na Rio Madeira, ao lado do Shopping. 40 servidores federais foram treinados e vão se revezar pela manhã e tarde. Outras informações também estão no site www.portadoservidor.gov.br. “Com agendamento antecipado, ao comparecer ao local, a pasta do interessado estará separada e o atendimento será personalizado”, diz o secretário Rui Vieira. Mais de 10 mil podem passar para a União sendo quase mil municipais. A economia mensal será de 28 milhões. Agora vai? Ora se vai...

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III-Semana quente na educação

O presidente Manuelzinho do Sintero veio a público pôs a boca no trombone e despachou (Vídeo AQUI): “A educação vai parar nesta semana em Rondônia”. As causas são muitas e variadas, todas têm embasamento mas uma delas traz como novidade ser a repercussão de uma queixa pública contra a Procuradoria Geral do Estado. Para reavivar a memória: a Assembléia Legislativa já chamou uma procuradora para dar explicações sobre decisões que em tese estariam lesando o estado e a grita foi grande. Ora, ora, se todos reclamam contra uma pessoa ou instituição, a possibilidade de que haja um erro é grande e a necessidade de se investigar é imperiosa.  

IV-Semana quente na política

Homem forte do PMDB principalmente em termos de comunicação política, Tomas Correia é daquelas figuras com as quais se pode contar na hora “H”. Zé de Nana diz que “Dr. Tomás é do tipo que na hora do pau chega dando uma voadora”. Com sua reconhecida competência de tribuno, Correia voou na jugular do deputado e presidente da ALE Hermínio Coelho. Como Hermínio não é exatamente alguém que possa ser confundido com um discípulo de Ghandi e como a sua meta política está delineada, é de se esperar que Tomás, seu PMDB e por via de consequência, Dr. Confúcio levem uma “coelhada sansônica” do belicoso Hermínio. Ora se...

V-Mais um “P” na cadeia

Para quem está acostumado a usar a expressão “cadeia no Brasil foi feita para preto, pobre e puta”, pode acrescentar outro “P” depois do julgamento do massacre do Carandiru: ”puliça”. Evidente que decisão de juiz é para ser cumprida, mas é da sociedade a obrigação de discutir a estrutura penal em todos os níveis, desde a lei, a aplicabilidade, métodos de investigação, julgamento, punições e sistema penitenciário. Do julgamento do Carandiru sobram lições: 20 anos de espera, investigação truncada, ausência de mandantes – só  PMs foram condenados – e penas impagáveis. Cada condenado cumprirá algo em torno de 3% da pena imposta, o que nos leva a uma conclusão óbvia: a justiça foi mascarada pela impunidade explícita.

VI-Por falar nisso...

Apesar da blindagem feita por diversos setores da sociedade, principalmente dos operadores de direito, ONGs ligadas aos direitos humanos, conselhos tutelares e organizações religiosas, a discussão sobre a maioridade penal começa a tomar corpo. Num artigo o professor Túlio, da UFMG, colocou o argumento recorrente a quem defende a atual legislação: “O público-alvo dos projetos de redução da idade penal é o adolescente pobre e marginalizado”. A frase rebate uma proposta do governador Alckimim que visa aumentar o rigor para a aplicação do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. O debate foi tensionado por conta de recentes homicídios praticados por menores infratores, o que acabou exacerbando o tema que precisa ser enfrentado de forma técnica multidisciplinar e de preferência sem paixões momentâneas.  

VII-Receita errada I

Quem foi em busca de remédio nesse domingo, não conseguiu nem para dor de cabeça. Farmácias fechadas numa daquelas inversões de valores tão comuns no serviço público. Para controlar o remédio que o brasileiro usa, o governo criou uma série de instâncias: agência reguladora, regras para abrir uma farmácia, proibições sobre o que vender, tabela de preços, Conselho de Farmácia, receitas carbonadas, regras de comercialização entre distribuidoras e laboratórios, farmácias públicas e farmacêutico full time. Aqui mora o problema. O impacto na folha de pequenas farmácias inviabiliza o negócio. Corporativismo? Não. É mais que isso.    

VIII-Receita errada II

Na farmácia o farmacêutico checa se o remédio é aquele da receita, indica outro mais barato e controla produtos tarja preta. Manipular substâncias para produção de medicamentos só em estabelecimentos específicos, as chamadas farmácias de manipulação. Farmacêutico full time me parece ser uma ideia boa, mas irreal. Verbos como comercializar, manipula, aviar, dispensar, receitar, atender estão sendo, deliberadamente ou não, manipulados para atender interesses trabalhistas, corporativos, econômicos mas que nada têm a ver com as carências de quem está doente e tem que adquirir, pela hora da morte, o remédio para manter a vida.

IX-Vencendo a crise

Duas notícias que deverão impactar favoravelmente Rondônia e o norte do país. O governo estuda promover mais ajustes tributários com o fim de desonerar produtos. Como não existe almoço de graça, a ideia é pactuar a isonomia do ICMS e ISS, o que seria feito de forma gradual até que o ICMS atinja 4% em todo o país. Noutra ponta o governo estuda como resolver o gargalo para escoar a produção criando corredores e integrando o norte do país. Vem aí a tão sonhada ferrovia e o reaparelhamento de hidrovias naturais como a do Madeira. Mas isso é igual a casamento. Quando dá certo, beleza. Mas se der errado, paciência...   

X-Papo com Zé de Nana

X1-Nos EUA o FBI matou um e ouviu o que está em coma na UTI. Que nem aqui no Brasil.

X2-Beira Rio do Camurça, Parque das Águas do Roberto... Qual será o próximo projeto?   

X2-Lixo deve ser um bom negócio. A Marquise continua na coleta e sem receber o larjant.

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* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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