Sexta-feira, 7 de setembro de 2018 - 09h49
Ao saber do atentado contra a vida do candidato à presidência Jair Bolsonaro em Juiz de Fora – MG, não pude deixar de lembrar da morte do senador Olavo Pires, que havia vencido o primeiro turno das eleições de 1990. O assassinato até hoje é envolto em mistérios e dezenas de lendas e suspeitos.
Um segundo caso foi um “quase” atentado em 1998. Era reta final, já
próximo ao dia da eleição. Estávamos em Itapuã do Oeste fazendo
reuniões, caminhada e nos preparando para o comício que seria realizado
em uma avenida da cidade. Era a campanha de José Bianco para governador e
Miguel de Souza para vice. Quando já nos dirigíamos para o palanque (na
verdade a carroceria de um caminhão) recebemos um recado para atrasar
um pouco. Sem saber do que se tratava, obedecemos e fomos a um bar beber
água, pois o calor estava insuportável. Seguimos a programação e o
comício transcorreu sem problemas.
No dia seguinte é que soubemos
o motivo de pedirem para atrasar o início do comício. A PM-2 (setor de
inteligência da PM) suspeitou de um homem usando capa de vaqueiro, sob
um sol forte. Ao ser abordado, ele portava uma escopeta .12, com os
canos serrados. Segundo as informações, ele havia recebido a ordem de
matar o Bianco, descrito assim para o suposto pistoleiro: “Homem branco
de bigode”. Naquele dia o candidato Bianco não foi a Itapuã, apenas o
Miguel de Souza, que também é branco e usa bigodes.
Tivemos
tremedeira só de imaginar o que poderia ter acontecido: chumbo para todo
lado. É por isso que não subo em palanque de campanha.
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