Sábado, 18 de janeiro de 2014 - 09h14
Para muita gente o verão sempre foi o período predileto do ano.Verão significa férias, 13% salário, festas de dezembro até o carnaval, viagens, temperaturas elevadas, praias principalmente para o pessoal do interior do Brasil, aulas de academias com reforço para preparar o corpo á apreciação do “seleto público” nas praias e na Sapucaí. Sem contar o tão desejado bronzeamento da pele, que apesar de representar morte celular, continua conhecido como a cor do pecado, símbolo da sedução que permeia o verão.
A superexposição dos corpos aos raios solares, incrementados com produtos químicos, algumas vezes maléficos, libera um pigmento chamado melanina responsável pela mudança de coloração da pele quando atingida após às 10hs da manhã. O ideal seria que todos ao contrário, se expusessem ao sol antes desse horário por pelo menos 30 minutos ao dia, aí sim sendo beneficiados pela absorção da vitamina D, absolutamente necessária a uma boa integridade óssea.
Os idosos, os maiores beneficiados , se privam dessas práticas, ficando assim mais vulneráveis à tão temida osteoporose.
Entretanto, pelo que nos informa o Serviço de Meteorologia, agora com credibilidade tecnológica, a temperatura no Rio de Janeiro capital dos corpos mais sarados nas suas inúmeras praias, chegará aos quarenta graus centígrados com sensação térmica de cinquenta.
Até os brancos paulistas estão enfrentando horas de estradas para molhar o corpo nas águas do mar.
Como é justo o Regente deste Planeta! Dá em abundância a água salgada, sol e areia para alimentar a vaidade humana e, retira aquela da sua sobrevivência.
Talvez este seja o verão inesquecível para muita gente, que acredita na beleza do corpo, esquecendo que a nossa parte mais valiosa fica escondida em algum lugar, moradia perpétua dos nossos sentimentos e emoções.
Teremos muitos verões este ano de 2014, sendo dois imperdíveis: o da Copa do Mundo e das Eleições.
Vamos mudar de assunto e pensar sobre o próximo outono que já emitiu seus primeiros sinais como a volta da inflação, o aumento real do subemprego, salários aviltantes para aqueles que estudam e trabalham, e proliferação do bichinho da inflação?
Bem, com relação ao pagamento das dívidas bancárias construídas para as obras da Copa, deixa pra lá.
Estamos no verão.
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