Terça-feira, 3 de janeiro de 2012 - 07h27
No dia 31 de dezembro, manhã de sábado, partimos com Basilio, Alice, mais três acompanhantes e eu, da Vila Neide, Cabixi, de barco para uma visita a Pimenteiras. Eu queria conhecer este trecho do rio que ainda me era estranho. O dia anunciava chuva.
O paredão montanhoso boliviano vai se elevando gradualmente rio abaixo. Abrupto se transforma numa penhasco íngreme, curveia a oeste e desaparece. Depois as margens se igualam em planuras inundáveis, baias e alagados conhecidos como berçários naturais. Enfim Pimenteiras! Barcos atracados, de vários tamanhos, coloridos, identificados com nomes, cidade alegre, aprazível, preparada para festa da virada do ano.
O Prefeito Vino me aguardava no porto, com jornalista e fotógrafo. Fui com ele à Prefeitura, boa prosa, animado. Vieram secretários municipais, Luisão (companheiro do PMDB) não tardou a chegar também. A cidade que passou no ano por crise política, mudança imprevista de prefeito, agora, está em paz.
No saguão da Prefeitura, painel de fotos onde presta conta de obras, serviços, viagens, audiências. Os carros na garagem. Todos lavados e em bom estado de conservação. Hospital em reforma, vi a farmácia, cozinha e algumas instalações. Alice comeu bolinho de arroz ainda quentinho.
O Vino tem grande respeito pelo vizinhos bolivianos. Percebi ter coração generoso. Quer prestar melhor serviço de saúde aos ribeirinhos dos dois lados (brasileiros e bolivianos). É bem natural que me tenha feito pedidos, estradas, mais dinheiro para a saúde, enfim, o que todo prefeito faz e deve.
Visitei a cidade, debaixo de chuva, fabrica de tubos de concreto. A escola, o asfalto novo, a decoração natalina, iluminação beira rio. Falei das minhas premonições de pavimentar a rodovia que liga a cidade a Cerejeiras, que causou intenso furor de alegria.
O Kiko, agricultor de soja me pediu máquina para agricultura de precisão, para beneficio coletivo. Falou de problemas ambientais com o uso do solo: erosões nas roças, plantio direto, curvas de níveis e outros cuidados. Josélio, Emater de Cerejeiras, há 10 anos já profetizava estas conseqüências. As sementes transgênicas de soja, milho e algodão. Meu Deus do céu, para uma visita inesperada de fim de ano, já tenho assunto para 2012 inteiro.
Ao chegar à Vila Neide paramos na Pousada Cachara Surubim, para um breve bate-papo. O pedido clamoroso para que o Governo do Estado proteja o Rio Guaporé, com fiscalização preventiva permanente.
Basilio me olhou e eu lhe disse: – esta é a função do Estado. E o Estado somos nós.
Fonte: Blog do Confúcio
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