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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 31/03/10


 
 
Mais clareza
 

Com as desincompatibilizações daqueles que vão disputar cargos eletivos em outubro, nesta quarta-feira, teremos mais clareza a respeito da corrida sucessória estadual. Uma das dúvidas é se o atual prefeito de Ji-Paraná e ex-governador José Bianco, deixa o cargo, embolando ainda mais o jogo. Com os candidatos definidos, vai começar a corrida maluca em busca do Palácio Presidente Vargas.

 
Ponta do Abunã
 

A informação do Ministério Público Federal em Rondônia dando conta de irregularidades na lei estadual que criou o município de Extrema, caiu como uma bomba na Ponta do Abunã, esperançosa de ter um prefeito tampão ainda em 2010. Conforme o MPF a lei estadual que criou aquele município é inconstitucional. Mais sofrimento para aquela comunidade.

 
Falta lei complementar
 

Conforme o Ministério Público Federal, segundo a Constituição Federal, os municípios só podem ser criados a partir de uma lei complementar federal. Por conseguinte, a lei criada na Assembléia Legislativa é inconstitucional e inválida. Mais uma vez, como se vê, os políticos fizeram lambança na busca de caça aos votos. E o pior: gastaram uma fortuna naquele plebiscito. Quem vai reembolsar o prejuízo ao erário?

 
O vôo do padre
 

Mais um padre vai deixar as batinas temporariamente para disputar cargo eletivo em outubro. Trata-se do Padre Tom, atual prefeito de Alto Alegre dos Parecis, na Zona da Mata, que entra para reforçar a nominata petista para a Câmara Federal. Sem Valverde, que vai disputar o governo, o PT reforça as paliçadas da sua nominata federal como pode.

 
A sobrevivência política
 

Não são pelos belos olhos do ex-coveiro Confúcio Moura, pré-candidato ao governo de Rondônia do PMDB, que o deputado federal Ernandes Amorim (PTB) virou a casaca, deixando João Cahulla, postulante do PPS na mão. Até o também, deputado federal Moreirão Mendes, presidente regional do PPS, tem feito média com Moura nas bandas de Ariquemes.

 
Punhal afiado
 

No caso dos dois deputados federais, o punhal da traição, tem a ver com sobrevivência política no Vale do Jamari, a principal base eleitoral deles, onde ficar contra o postulante peemedebista pode significar uma derrota nas eleições de outubro. Seria o equivalente aos candidatos de Ji-Paraná se voltassem contra Bianco e Acir numa disputa eleitoral.

 
Cidadão Honorário
 

Perante amigos, convidados e corre legionários, o empresário Assis Gurgacz recebe hoje no plenário da Assembléia Legislativa, o titulo de Cidadão Honorário de Rondônia. O patriarca do clã Gurgacz recebe a homenagem em vista do trabalho pioneiro em transportar migrantes para Rondônia nos idos do então território na década de 70. A Eucatur, como se sabe, esta intimamente ligada ao processo de colonização do estado.

 
Não confirma
 

A assessoria do presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste), não confirma a informação dando conta que ele entrara na disputa por uma vaga ao Senado. Neodi  explicou ainda a imprensa que ainda não foi consultado a respeito e que seu projeto em andamento ainda é reeleição.

 
Pressões aumentam
 

Mesmo sempre  demonstrando sua fidelidade ao governador Ivo Cassol, Neodi Carlos tem recebido forte assédio tanto do grupo político de Expedito Júnior, como também dos peemedebistas ligados a Confúcio para virar a casaca. No entanto, Neodi tem sido firme e está integrado ao projeto de reeleição do vice-governador João Cahula que assume hoje a titularidade do governo do estado.


 
Do Cotidiano
 
Os filhos do tráfico
 
        Numa verdadeira epidemia, o crak vai tomando conta das ruas de todo o Brasil. As autoridades estão perdendo o controle e a luta contra as drogas e o resultado é o pior possível, como o aumento da violência e da criminalidade em todos os quadrantes do país.
Das proximidades das escadarias do Palácio do Planalto em Brasília, as esquinas das ruas dos bairros Mariana e São Francisco em Porto Velho, cortados pela avenida Petrolina, a rua do pó, o que se vê é que temos uma situação emergencial e como tal ela deveria ser tratada pelo presidente, pelo governador de Rondônia, pelo prefeito de Porto Velho e pela omissa sociedade brasileira.
Em Rondônia, conforme informações das próprias delegacias, mais de 70 por cento dos índices de assaltos, arrombamentos e latrocínios têm a ver com o consumo de drogas, especialmente na capital rondoniense. Pudera, já são mais de mil pontos de vendas de papelotes e as drogas chegam em abundância até nos canteiros de obras, diretamente para a massa trabalhadora, prejudicando sensivelmente o ritmo de construções civis.
Os presídios de Porto Velho estão lotados majoritariamente por traficantes. Não bastasse, a penitenciária feminina da capital rondoniense, segue o mesmo caminho e os filhos do tráfico estão nascendo na creche local. Temos verdadeiros dramas familiares.
Se é de conhecimento geral que as drogas vem da Bolívia – no tocante da cocaína – e do Paraguai – no caso da maconha - e se todos os pontos de vendas de crack já foram mapeados em Porto Velho, porque os resultados obtidos pela Secretaria de Segurança Pública de Rondônia no combate aos entorpecentes são tão pífios?
Na verdade o buraco é mais em baixo. Rondônia tem mais de 1mil quilômetros de fronteira com a vizinha Bolívia e a Polícia Federal não consegue vigiar sequer as rotas mais conhecidas como as rodovias federais e, isso já torna a batalha mais dura pra as autoridades estaduais. O governo federal não cumpre o seu papel de asfixiar o tráfico na fronteira, tampouco o estadual em coibir a venda escancarada das drogas pelos bairros.
Por último, já esta mais do que provado: a cada vendedor de papelote preso, surge mais três para disputar o ponto de vendas. A Câmara Federal, através de uma comissão especial, estuda há mais de um ano o avanço das drogas e prepara um relatório ao governo federal com propostas de fundo para reverter esta situação lamentável.
 


Via Direta
 
*** A Câmara Federal volta a debater a liberação dos bingos no país *** O projeto é polêmico gerando muitas controvérsias no parlamento brasileiro *** A revista Século, de Vilhena, já circula na capital com matéria especial sobre a canibal de Santa Catarina ***Já em liberdade ela leciona em Florianópolis depois de ter cumprido pena por ter assassinado retalhado, temperado e comido parte do corpo do amante.

Fonte: Carlos Sperança

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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