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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 26/11/09




Torcidas organizadas

Parecia a final do campeonato brasileiro. De um lado a torcida da base aliada gritando “Fica Cassol!”, diante da TV Justiça. De outro lado a torcida da oposição vociferava “Fora Ivo”. O foguetório estava armado dos dois lados para comemorar, seja pela condenação, seja pela absolvição. Ao final, ninguém pode ir as ruas desfilar em carreata.

Renovando as esperanças

O julgamento do governador rondoniense no TSE, terça-feira à noite, durou menos de duas horas, mas a “partida” terá a prorrogação, por causa de um pedido de vistas do processo. Com o novo adiamento Ivo respira e renova suas esperanças. O empate de 1 x 1 foi considerado muito bom para os situacionistas.

Oito governadores

O rondoniense Ivo Cassol faz parte de um grupo de oitos governadores ameaçados de cassação pela justiça em virtude de irregularidades durante as eleições de 2006. Dos oito, cinco já foram julgados. Três foram condenados e dois absolvidos, casos de Luiz Henrique (PMDB-SC) e Waldez Góes (PDT)

Água e esgoto

Para reparar equivoco na coluna anterior, faço questão de esclarecer que a divisão dos encargos para a realização serviços de água e esgoto (para o governo do estado) e de habitação e drenagem (para a prefeitura da capital) partiu da ministra Dilma Roussef numa reunião com as equipes de trabalho do governador Ivo Cassol e do prefeito Roberto Sobrinho. Por conseguinte, não foi no peito, nem na gula.

Com austeridade

Já que também ficou insinuado que a coisa estourou – foram denuncias petistas - nas mãos do secretário João Carlos, a bem da verdade ele tem conduzido a Secretaria de Planejamento com austeridade. Aliás, no governo estadual toca a ele dançar com a mais feia do baile, porque acabou responsável por cortes orçamentários, e dar conta de economizar recursos ao máximo para que o pagamento do funcionalismo saia em dia.

Capitais da dengue

A cidade de Porto Velho entrou no rol das capitais sob risco da dengue assumir grandes proporções. Na Amazônia, também Manaus e Rio Branco entraram na lista do Ministério da Saúde. Em Rondônia mais cinco municípios começam a sentir os efeitos do crescimento da doença, em ritmo de crescimento desde as primeiras chuvas.

Aliança discutida

O Partido Verde da senadora Marina Silva e o PSOL da ex-senadora Heloisa Helena começam os entendimentos para uma aliança nacional que deve redundar em apoio da postulante verdinha á presidência da República. O duro será resolver rivalidades rivais. Em Rondônia, o Partido Verde é liderado por políticos fisiológicos.

Siglas de aluguel

Não fazem cinco semanas que disse aqui que o PHS era uma sigla de aluguel. Seu presidente Herbert Lins esturrou como onça e agora ele próprio se surprende com o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon se acertando com o PMDB de Valdir Raupp e Confúcio Moura. Donadon seria o candidato ao governo dos humanistas.

Indicação de vice

Passada a definição de Confúcio, no PMDB começa a se discutir a indicação de um vice. Se for chapa puro sangue, terão chances a ex-prefeita de Cacoal Sueli Aragão (Cacoal) ou o deputado federal Natan Donadon (Vilhena). O mais provável, no entanto, é que o vice seja da capital e seja o fruto de uma aliança com outras legendas. 

Do Cotidiano

O que fazer com os “malucos”?


Eles chamam a si mesmos de “malucos”, mas talvez mais maluca seja a sociedade que os fabrica. Seja como for, eles se multiplicam, na paisagem urbana, e vão aumentando as estatísticas das internações hospitalares por conta de acidentes de trânsito e atos violentos. Ao mesmo tempo, vão ocupando no sistema prisional vagas que deveriam ser destinadas a prisioneiros cujos crimes não derivaram da dependência química. Aos dependentes químicos (DQs) deveria caber um tipo especial de detenção, com acompanhamento psiquiátrico.
Cadeia alguma vai recuperar um dependente químico apenas com a reclusão, mesmo porque as cadeias são antros enfumaçados, onde o cigarro comum – “careta”, como dizem – é considerado válido para “relaxar” o detento. Entretanto, o cigarro é apenas um mantenedor da dependência. Ao cabo de anos a fio de reclusão, logo nas primeiras horas o dependente vai novamente atrás do alívio ilusório que a droga traz aos DQs.
Não é por acaso que a droga introduziu uma das questões centrais do debate sobre a segurança pública no País: cabe às famílias cuidarem de seus dependentes químicos ou eles devem ser internados à força, antes que cometam crimes?
No Rio de Janeiro, um jovem viciado em crack matou uma amiga sob o efeito da droga. O pai do dependente declarou ser impossível tratar o filho, pois ele recusa ser internado. Nesse caso, não parece restar outra opção a não ser a chamada “internação involuntária”.
Polêmica, a proposta vai, no entanto, ganhando força, na medida em que o doente perde completamente o discernimento e não tem condições de saber o que é melhor para si, tornando-se perigoso tanto sob o efeito da droga quanto sem ela. “Bola” os mais diversos meios, legais ou ilegais, para conseguir dinheiro e se drogar, desde simular o próprio sequestro até extorquir dinheiro dos pais e amigos sob ameaças.
A internação involuntária se destina aos que não aceitam se afastar do vício. O tratamento é uma iniciativa tomada por membros da família do dependente químico ou de álcool com a intenção de conscientizá-lo sobre a desintoxicação. Muitos são contra, porque a decisão de internar um familiar à força pode ter motivações menores que ajudar o doente, envolvendo a apropriação de seus bens.
“Porém, quando o dependente já não tem discernimento do que é melhor para ele nesse momento e perde o controle de sua própria vida, ou seja, não responde mais de forma responsável pela sua vida familiar, profissional e social, é necessário intervir”. 


Via Direta

*** A decisão nacional do PT em lançar candidatura própria foi um alívio para o peemedebista Confúcio Moura *** Agora ele pode traçar seus planos visando à conquista do governo estadual sem o fantasma de imposição nacional de coligação *** Na Assembléia Legislativa o deputado estadual Miguel Sena reagiu aos ataques virulentos contra a igreja católica, padres e bispo de Guajará-Mirim

Fonte: Carlos Sperança - [email protected] 
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