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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 23/01/10


Uma coluna sem papas na língua 23/01/10 - Gente de Opinião


Em colapso

Já não se trata mais de botar a culpa apenas no prefeito ou governador, como tem sido feito até agora ou nos dois, que se acusam mutuamente pelo caos que esta se transformando a capital rondoniense. O buraco é mais em baixo. O poder público, mesmo com tantos recursos, não consegue mais acompanhar as demandas sociais criadas por um verdadeiro surto migratório. É o contraponto do progresso local. 


Corrida migratória

Porto Velho abre o ano de 2010 em colapso – energia, saúde, educação, trânsito, moradia, abastecimento de água, drenagem e infra-estrutura, além da epidemia de dengue – em função de uma desenfreada corrida migratória que já esta lotando até os hospitais particulares. Na capital, adoramos meter a lenha em governador e prefeito, mas lembro que ícones rondonienses como Teixeirão e Chiquilito, no apogeu migratório dos anos 80, sofreram com os mesmos problemas. 

Com dificuldades

Com o deputado federal Eduardo Valverde já lançado como candidato ao governo nas eleições de outubro, o PT encontra dificuldades para escalar um nome a altura para manter sua representatividade na Câmara Federal. Os nomes mais cogitados para entrar nesta peleja são Tácito Pereira e Israel Xavier. 

São Igualzinhos

Como os governadores do Mato Grosso, Blairo Maggi e de Rondônia Ivo Cassol, são parecidos: são migrantes, se tornara milionários, são políticos vitoriosos (e ambos querem eleger seus vices na sua sucessão nas eleições de 2010) e igualmente sancionaram projetos garantindo mais segurança para eles que o próprio presidente da República... 


Penico de Tocantins


O ano começou com Rondônia recebendo 20 perigosos detentos transferidos da penitenciária de Tocantins. Ocorre que nosso estado padece com superpopulação carcerária e tem como agravante o fato de ser o estado com mais presidiários do que os vizinhos, inclusive o Amazonas, mais populoso. Infelizmente as autoridades e a classe política se calaram e Rondônia virou penico - até de Tocantins. 


Economia aquecida
 

Uma coluna sem papas na língua 23/01/10 - Gente de OpiniãoCom a economia aquecida pela construção civil neste inverno amazônico, o preço dos tijolos não desabou, como ocorria quase todo o ano na capital rondoniense. E mesmo com o preço do milheiro em torno R$ 300,00 (um pouco mais, um pouco menos conforme a loja escolhida), os arranha-céus se multiplicam e os barracos edificados de alvenaria pipocam pelas invasões na periferia. 



Epidemia de crak

Constatando a epidemia de crak que assola o país e a “merla” se espraiando em todas as direções em Porto Velho, se observa a importância do trabalho de Lucilene Peixoto em busca de recursos – até fora do país – para o tratamento dos dependentes químicos. E olha que na campanha passada teve adversários querendo linchar moralmente a primeira-dama, por um trabalho que como se vê, é de largo alcance social. 


Rondônia colônia

Depois que entrou no sistema elétrico nacional Rondônia só levou na cabeça. Só neste inicio do ano já foram três apagões e os prejuízos se somam. Estamos transformados em colônia dos poderosos estados do centro-sul que tomam a nossa energia para as grandes fábricas. A expectativa de melhoras, infelizmente, não é boa. Também a geração de Jirau e Sto. Antônio será destinada as indústrias do sul maravilha. 


Crise no PMDB

Ao meio de uma crise que rachou o partido, PMDB já articula a antecipação da convenção nacional para sacramentar o nome do deputado federal Michel Temer como pré-candidato à vice na chapa da presidenciável petista Dilma Roussef. Um bloco apóia Temer, outro quer aliança com os tucanos e uma terceira via lançou o nome do governador Requião (PR) à presidência. 


Do Cotidiano

Medo de tirar férias


Uma pesquisa realizada simultaneamente em São Paulo e Porto Alegre com 678 homens e mulheres apontou um dado que há algumas décadas seria considerado um absurdo: 38% dos entrevistados revelaram ter medo de tirar férias. Na medida em que as férias geralmente são sinônimo de descanso e alegria, como associar tais benefícios ao temor?
Chegando a um número tão expressivo de profissionais aos quais a aproximação das férias traz mais angústia que boas expectativas, os pesquisadores procuraram aprofundar o exame das conclusões para determinar as razões pelas quais as férias detonam em um contingente tão amplo de pessoas um sentimento negativo associado às férias.
Afinal, de onde vem essa fobia pelas férias? As causas podem variar, mas a alta incidência desse temor na atualidade se deve às turbulências e crises na economia. O desenvolvimento tecnológico vem eliminando milhares de postos de trabalho. Férias coletivas podem significar demissão em massa caso a empresa não consiga dar a volta por cima no período ocioso.
A psicóloga e consultora empresarial Daniela Zanuncini avalia que o medo de descansar pode acontecer por diversos motivos, como o receio de ninguém notar a ausência da pessoa nas férias, mudanças significativas em cargos dentro da empresa e decisões importantes que possam ser tomadas sem a presença do indivíduo.
Alguns profissionais, diz ela, têm dificuldade para se desligar de suas atividades no trabalho. “Existem pessoas com a identidade diretamente atribuída à sua função profissional. Quem se encaixa neste perfil sofre muito com a pausa para tirar férias”, diz a consultora.
As férias são necessárias porque contribuem positivamente para a saúde. Neste período, o estresse e a tensão diminuem e geralmente há melhoras no sono, na pressão arterial e nas dores musculares. Mas os especialistas recomendam que antes de tirar férias o profissional se programe, se planeje e delegue atividades para que outros cumpram.
Para lidar com as dificuldades que possam surgir nas relações profissionais, Daniela criou uma consultoria especializada em desenvolvimento humano, propondo soluções e promovendo processos de mudança, organização, desenvolvimento, profissional e pessoal, tendo como focos o crescimento humano, reconhecimento e bem-estar. 


Via Direta

*** O deputado federal Mauro Nazif (PSB) procura a melhor composição partidária para se reeleger *** Namora o PT, o PSDB, o DEM e já faz as contas para fazer uma coligação vitoriosa *** Os clãs políticos regionais se preparam para mais um pleito em Rondônia *** Os Cassols, os Raupps, os Donadons e os Amorins já estão no trecho 

Fonte: Carlos Sperança - [email protected] 
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