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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 14/03/09


   Uma coluna sem papas na língua 14/03/09 - Gente de Opinião

Mãos abanando

Os tucanos insurrectos e a tropa de choque cassolista voltaram de Brasília e São Paulo de mãos abanando depois de tentar depor o atual presidente regional Hamilton Casara e a atual comissão executiva. Não faltaram esforços: Tentou-se de todas as formas impor uma nova comissão executiva ao PSDB em Rondônia. 


Asas quebradas

Como pássaros de asas quebradas e cheia de dor o chefe da tropa cassolista Tiziu e o tucano inconfidente Aparício Carvalho, retornaram a Rondônia. Mas os revoltosos não desistiram Uma coluna sem papas na língua 14/03/09 - Gente de Opiniãoda empreitada: Novos entendimentos serão tentados nas próximas semanas pelos conspiradores. Vamos ver no que vai dar.

Ciência inexata

Os tucanos de alta plumagem estão avaliando as vantagens e as desvantagens da migração dos cassolistas para seu poleiro. Alguns acreditam que ele pode dar votos em Rondônia, outros que podem render prejuízos no âmbito nacional, devido aos casos rumorosos quer o grupo político do governador tem se envolvido nos últimos anos.

As filiações

Corre nos círculos políticos que o governador Ivo Cassol continua filiado ao PPS – seu pedido de desfiliação sequer teria sido entregue no TRE em 2008. Sendo verdade, a conquista do PSDB, em curso, será através de aliados, já que as duplas filiações acabam sendo anuladas pela justiça eleitoral.  (Clique e veja vídeo do Opiniãoa TV).

Nó nos analistas

Por falar no governador ele esta dando um verdadeiro nó nos analistas políticos e na sua própria base aliada. Ele fala em apoiar o deputado Tziu ao Senado, mas estimula para disputar o mesmo cargo o ex-prefeito e atual secretário da agricultura Carlos Magno. Ele anuncia apoio ao vice-governador João Cahula para disputar o governo, mas estimula também Neodi Carlos. Tá deixando todo mundo doido.

Nossa cicciolina

Lembram da Leia Leandro, a cicciolina da Amazônia, que fazia campanha a deputada, mostrando aqueles seios fartos e generosos? Pois é, ela resolveu cursar comunicação social e se transformar numa jornalista. Mas não desistiu da política: pretende voltar ao PMDB, partido onde militou por duas décadas.

Prisão especial

Ao meio de assuntos que tem sido objeto de mais destaque na mídia – crise global, fichas sujas etc – a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o fim de cela especial para quem tem curso superior. A medida vai encerrar privilégios dos bacharéis, os padres, pastores, bispos evangélicos e pais de santo. Ora, já era tempo.

Castas superiores

Mas o parecer da CCJ do Senado, no entanto, segura o privilégio de cela especial para os políticos e autoridades. Fica configurada a existência de uma casta superior neste país, o que nós, os aldeões, sabemos desde os tempos do império. Estão fazendo justiça pela metade. A propota aprovada é do senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Código Penal

De acordo com a proposta votada no Congresso, o texto modifica e atualiza o Código de Processo Penal no que se refere a prisão, as medidas cautelares e a liberdade provisória. O projeto, que ainda deve subir a plenário para ser votado também propõe a implantação do monitoramento eletrônico, com pulseira ou tornozeleira para localizar detentos liberados em datas especais, entre outras medidas.

Do Cotidiano

Esquecendo as promessas?

Presidindo os EUA numa espécie de fio de navalha que acabou interrompendo sua gestão de maneira trágica, John Kennedy já previa a ascensão chinesa e cultivava a reconhecida sabedoria dessa grande nação oriental. Certa vez, ao responder a uma questão a respeito da crise que em seu tempo já se manifestava em seu país, embora de ciclo menos pesado que o crack de 1929 e a atual, de dimensão ainda desconhecida, Kennedy afirmou: “Quando escrita em Chinês, a palavra crise está composta de dois caracteres. Um representa perigo, o outro representa oportunidade”.   

No Brasil de hoje, o perigo ronda tudo: com um orçamento cortado até o osso, faltam verbas para a educação e para conter o desmatamento, para aparelhar as Forças Armadas e para a saúde, para os assentamentos agrários e para a agricultura familiar. Não há setor da vida nacional contente com a disponibilidade de recursos. E os novos prefeitos, que planejam uma revoada a Brasília para um tour nos ministérios, terão que retornar a suas cidades e dizer à população para esquecer as promessas feitas na campanha eleitoral, pois a nova regra é pão e água, sujeita ainda a cortes na farinha e no registro da torneira.

Aí está, portanto, o perigo do primeiro ideograma chinês. Mas a palavra também tem um segundo ideograma, que é oportunidade. O que seria oportunidade, no Brasil crítico de um mundo em crise? Ousamos sugerir redução de gastos em tudo que for supérfluo, como fontes luminosas e maquiagens superficiais e custosas, desvio de recursos públicos, corrupção e má aplicação dos caraminguás do erário, para concentrar tudo na infra-estrutura. Será ela que dará ao País a arrancada para o desenvolvimento depois que a crise amainar, pois hoje o crescimento brasileiro é medíocre e no máximo avança em ritmo de atraso relativo – mesmo crescendo, os outros crescem mais – em função do gargalo estrutural. 

A crise talvez faça notar menos o risco do apagão, mas ele voltará se a economia começar a se desenvolver entre o ritmo venezuelano e o chinês. Se os agricultores, por exemplo, tirassem da terra tudo o que têm capacidade para produzir, uma nova crise se evidenciaria na falta de infra-estrutura para escoar a produção. Estradas esburacadas e quase sumindo, portos sobrecarregados, falta de investimentos em hidrovias e ferrovias e escassez de armazéns mostrariam uma crise em plena abundância. Perderíamos renda mesmo produzindo o máximo.

Assim, para que a crise para o Brasil não tenha dois ideogramas chineses iguais a perigo, seria necessário criar oportunidades a partir de um foco patrioticamente concentrado na infra-estrutura.

Via Direta

Uma coluna sem papas na língua 14/03/09 - Gente de Opinião*** O governador Ivo Cassol e o presidente da ALE Neodi Carlos abriram ontem peregrinação no Vale do Jamari ***Ambos participam da entrega de sementes e de inaugurações *** A impressão que dá é que os petistas Fátima Cleide e Roberto Sobrinho não estão falando a mesma língua *** Seria a disputa pela indicação ao governo que esquenta os bastidores petistas?

Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br
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