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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 04/03/09


 

Tráfico de drogas

Quero abrir a coluna de hoje prestando minha solidariedade as famílias rondonienses, que por um motivo ou outro, acabaram reféns e, sofrendo todas as conseqüências de ter um filho, uma filha, ou qualquer outro parente vitima das drogas. A incidência tem aumentando muito e isto tem provocado verdadeiras tragédias familiares.Uma coluna sem papas na língua 04/03/09 - Gente de Opinião

Por asfixia

Não existem meio de combater problemas familiares advindo dos entorpecentes e até a própria incidência de criminalidade em Rondônia, se as autoridades federais, estaduais e municipais não se der as mãos, unindo-se para asfixiar o tráfico de drogas desde a fronteira com a Bolívia. A asfixia das ações do narcotráfico é imperativa, seria o primeiro grande passo para enfrentar essa dura – amarga e crescente realidade.

Fronteira desguarnecida

O combate ao narcotráfico em Rondônia – a capital e alguns municípios estão tomados pelos traficantes – passa por ações que vão desde o endurecimento na aplicação das penas até consideráveis reforços na desguarnecida fronteira rondoniense, de quase 1000 quilômetros com a Bolívia. É preciso de atitude. É uma situação emergencial.

Grandes desafios

O ano começa com grandes desafios em Rondônia. Questões como saúde e segurança pública atingem as esferas federais, estaduais e municipais. É necessário que se adotem ações conjuntas para que ao final do ano se consiga algum resultado positivo. A desunião política, infelizmente, poderá impedir avanço nestes eternos problemas rondonienses.

Projetos indefinidos

Embora com muitos possíveis pretendentes e em condições de disputar o Palácio Presidente Vargas, sede do poleiro de Cassol, campeiam as indefinições políticas nos quadros partidários. Não existe nem possibilidade de ilações a respeito sem que se resolvam pendências judiciais que envolvem figuras ilustres do mundo político regional.

Catando partido

Mais discreto e sem alertar os gansos, o governador Ivo Cassol e seu grupo político queimam as pestanas para a definição de um partido exeqüível para o mandarim disputar uma vaga ao Senado e impulsionar, com seu prestígio, a eleição de mais um senador e do governador da base aliada.

Legenda tucana

É previsível que Ivo e cia insistam até o fim na tentativa de ingressar no PSDB. Com isso, teria as asas do presidenciável José Serra para dobradinha de seu ungido ao governo. Com seu ingresso o ninho tucano, também traria para si, no mesmo balaio, o DEM e o PPS, partidos que integram a base de Serra na disputa em 2010.

Com El Bigodón

Pelo que pude notar pelo interior, por enquanto o candidato ao governo de Ivo é seu vice, João Cauhla, o El Bigodón, fiel escudeiro e amigo de quase três décadas. Cassol  já não esconde a preferência e já trabalha na transferência de votos. E El Bigodón não se faz de rogado: já corre trecho desde os campos de soja de Vilhena, as vilas ribeirinhas de Praia do Tamanduá.

Estratégias para 2010

O deputado federal Mauro Nazif, presidente regional do PSB esteve ontem na Assembléia Legislativa e manteve reunião com o deputado estadual Jesualdo Pires, discutindo estratégias para a sucessão estadual em 2010. Torcedor do Santos, Nazif recebeu uma camiseta do alvi-negro praiano de presente do também santista Jesualdo.

Correndo trecho

No final de semana Nazif e Jesualdo vão se encontrar em visitações no interior. Estão previstos encontros com lideranças da roça em Novo Horizonte, Nova Brasilândia, Alta Floresta e Alto Alegre. Nazif, que esteve em Vilhena no último final de semana enfatizou o crescimento da legenda no cone sul.

Do Cotidiano

Opção pela vida

Uma coluna sem papas na língua 04/03/09 - Gente de OpiniãoA Amazônia é uma estrutura viva ou apenas uma fonte de lucros? É uma laranjeira da qual se podem colher várias laranjas que no futuro se renovarão através de seus frutos e sementes ou uma finita mina, na qual, após extraído o último grama precioso, restará apenas um enorme buraco deserto? O nosso futuro depende de respostas sérias (e sinceras) a essas perguntas.

Se a opção for tirar da floresta tudo o que ela pode dar, de forma agressiva, predatória e até criminosa, o futuro não será nada generoso com as novas gerações. É preciso, portanto, fazer a opção pela vida, pela renovação, pela sustentabilidade. Rita Mesquita, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e coordenadora da Conferência Internacional Amazônia em Perspectiva, que se realizou em Manaus no final do ano passado, pensa que é fundamental, nesse caso, articular a pesquisa realizada nos três grandes programas que estudam o bioma.

A conferência, aliás, teve esse propósito, constituindo-se numa primeira e importante tentativa de integrar os três programas a partir do intercâmbio de resultados. Faz parte de uma lógica ultrapassada, esquizofrênica, lidar com as questões científicas como se elas fossem isoladas umas das outras, presas em compartimentos estanques. É importante, assim, que os cientistas – ao menos eles, para dar o exemplo – tenham percebido a necessidade de criar um espaço público no qual os estudos de diversos enfoques disciplinares possam se integrar.

Conforme a pesquisadora, “não é possível entender os ciclos, processos e fenômenos biológicos sem entender a biodiversidade, que, por sua vez, tem um papel crítico na formação de nuvens, na reciclagem de nutrientes, na decomposição e assim por diante. Essa visão de múltiplos enfoques é necessária porque a Amazônia é um grande sistema integrado”.

Tomara essa visão holística (atualmente está na moda à visão quântica) prevaleça e as atividades de pesquisa de universidades, instituições governamentais e seções de investigação de empresas possam confluir para um rumo único, igualmente orgânico e vivo, a partir de parcerias mutuamente vantajosas envolvendo todos os países amazônicos.

Mas tão importante quanto á integração dos cientistas é que os resultados de seus trabalhos sirvam de âncora para as ações dos formuladores de políticas públicas – governantes, técnicos, parlamentares.


Via Direta

Uma coluna sem papas na língua 04/03/09 - Gente de Opinião*** Depois do desmoronamento da passarela nas proximidades da Faro, a população já está de cabelo em pé com a outra em construção na BR-364 *** Igualzinha a primeira, a segunda passarela já estava entortando, representando riscos aos usuários *** Esta aberto o processo sucessório do Sindicato dos Jornalistas.

Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br
[email protected]

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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