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Carlos Sperança

Um lockdow fajuto + Presente de Natal + Os prejuízos + Um bombeiro


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Um lockdow fajuto

Pelo fato da  colonização rondoniense ter começado em Porto Velho, com a construção da estrada de ferro Madeira Mamoré, reunindo milhares de operários de etnias diferentes, temos um estado formado por diferentes raças e credos que que puxam a brasa para sua sardinha. Uma característica muito mais viva em redutos tradicionais como Porto Velho e Guajará Mirim desde os tempos de território.

A introdução foi para explicar o divisionismo atual  também política e empresarial com relação ao enfrentamento do coronavírus. Desde o agravamento da pandemia, o governador Marcos Rocha e os prefeitos rondonienses, sobretudo o tucano Hildon Chaves na capital, enfrentam um dilema. Parte da população, representada por entidades exige das autoridades mais rigor no fechamento das ruas e do comércio como forma de salvar vidas. Outra porção brada pela abertura  de tudo afirmando que o remédio é por demais amargo e com tantas medidas restritivas vai aumentar a tragédia.

Governador e prefeitos estão preocupados com esta racha na sociedade rondoniense. Mesmo porque os adversários políticos exploram as fraquezas das municipalidades e do governo estadual. A eleição está aí e muitos alcaides querem se reeleger e já não sabem como se comportar diante da pandemia.

Na visão das autoridades seja qual for a alternativa a ser tomada, ainda vai morrer muita gente. Fechando tudo, salvam-se  vidas, mas com o desemprego outras tantas vidas serão ceifadas. Por enquanto temos um lockdow fajuto que não vai dar em nada, Não queria estar na pele dos nossos governantes...

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Presente de Natal

Como já aconteceu nos governos de Dilma e Temer, a entrega da ponte do Abunã, ligando Rondônia ao Acre, foi prometida para dezembro, como presente de Natal aos estados dos governadores bolsonaristas. Lembrando que o mesmo compromisso já foi pelos governos anteriores – e nenhum foi cumprido. Será que agora vai? Só faltam as obras numa das cabeceiras.

Voos da Azul

Como se sabe, no final deste mês de junho a Azul Linhas Aéreas retomam os voos em Porto Velho com escalas em Campinas para todo País. Mas para cidades como Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena, a empresa exige melhorias nos aeroportos. Se bobear vão pedir auxílio-combustível para os prefeitos, já que os tempos são bicudos.

Os prejuízos

A desativação do Fundo da Amazônia foi um caso didático de como as estripulias ministeriais mais criam problemas que trazem soluções. Não passa dia sem uma nova confusão “ideológica” para perturbar o curso de uma gestão que deveria ser técnica. Aliás, depois que o ministro da Justiça foi fritado e o da Economia ficou de mãos atadas o Ministério travou.

A reativação

O cenário caótico, felizmente, achou na reativação do Fundo da Amazônia um exemplo de como a gestão pode entrar nos eixos. Por necessidade, o Fundo jamais deveria ser desativado. Já que foi, reativá-lo é a atitude sensata a tomar. Corretamente, o presidente do Conselho da Amazônia, vice-presidente Hamilton Mourão, disse que se o Brasil tivesse recursos sobrando “não precisaríamos de recursos de ninguém de fora”.

Um bombeiro

Já não sobrava quando o Fundo foi trancado e de lá para cá tudo piorou. Em reunião com os embaixadores da Noruega e da Alemanha, na presença do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, Mourão desempenhou o papel simultâneo de bombeiro, fiador e construtor. O bombeiro tirou do Ministério do Meio Ambiente a presidência do comitê gestor do Fundo e o fiador garantiu que o Brasil fará a sua parte. Já o construtor precisa de apoio para que a obra em edificação seja do agrado de todos os parceiros.

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Via Direta

*** Embates entre presos soltos e apenados foragidos pelo controle de  territórios e pontos de vendas de drogas tem aumentado em Porto Velho nas últimas semanas *** As diferenças são resolvidas a balas, num verdadeiro banho de sangue *** A população da capital tem sido objeto de todo tipo de golpe nestes tempos de pandemia. Toda atenção é pouca com os cartões de crédito maior alvo de clonagem nos últimos dias *** O inverno acabou a poucos dias e já tem gente na periferia de Porto Velho buscando água em bicas de vizinho com baldes na cabeça *** Já imaginaram quando agosto chegar, no auge do verão? ***Aprofundar os poços caseiros já está custando quase R$ 200,00 o metro. É coisa de louco!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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