Sexta-feira, 5 de junho de 2009 - 06h51
C o t i d i a n o
Rusgas na base aliada
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Em Rondônia, tudo na política passa pelo governador Ivo Cassol, o inimputável. Não bastasse as constantes encrencas com a oposição, pendengas com os demais poderes, nosso mandarim vive de rusgas até com seus aliados, esse um ponto até agora inexplorado pelos analistas políticos tupiniquins.
Na base aliada, sua relação é de tapas e beijos e isso vale para todos seus devotos, em todas as agremiações de sustentação de seu governo. Quem não lembra, por exemplo, que depois de apoiar a reeleição do atual presidente da Assembléia Legislativa, Neodi Carlos, conspirou contra o aliado, quase o derrubando do poleiro, através de fogo amigo? Mais recentemente o fiel escudeiro do governador o deputado Miguel Sena, bombardeou Neodi pela imprensa, mas passaram poucos dias, e Cassol e o presidente da ALE, estavam de novo, lado a lado, coleguinhas. Fala-se até numa dobradinha ao Senado entre os dois, com a desistência do projeto da candidatura do deputado estadual Jidaias Tziu.
Volta e meia, aliados falam – em tom temeroso até - de temíveis fitas gravadas, como aquelas divulgadas no Fantástico e que marcaram a reviravolta do seu impeachment na legislatura passada. Outros, quando visitam o governador na residência oficial, chegam desconfiados, olhando pelos lados, com sorriso meio amarelo.
Amigo do peito mesmo, só o vice-governador João Cahula. Se dependesse de Ivo, ele seria o próximo governador, tocando suas obras – que, diga-se de passagem, são muitas espalhadas pelo estado – e algumas que vão marcar seu nome para sempre na história de Rondônia, como o Centro Político Administrativo.
Com projeto de se eleger ao Senado em 2010, levando na garupa mais um senador, emplacando seu sucessor, eleger com sua poderosa base aliada, cinco deputados federais e pelo menos 15 estaduais, Ivo já desenha sua estratégia para as eleições de 2010, mesmo com a navalha da cassação acariciando seu pescoço.
São tantas táticas, que algumas parecem até um jogo de chama-derrota. Está brigado com todo funcionalismo público, muitos empresários começam a se afastar de seu governo e, 22 secretários do seu primeiro escalão se atiram na disputa de vagas a Assembléia Legislativa, com seu respaldo Isso era, para no mínimo, causar uma revolta generalizada no Poder Legislativo, mas ninguém teve coragem por lá, pelo menos para chiar desta crocodilagem. E assim vai navegando nosso governador: um adversário temível e pelo que se vê, inimputável...
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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