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Carlos Sperança

Errar até acertar + Vizinhança urra + Os barbudos + Nossas fronteiras


Errar até acertar + Vizinhança urra + Os barbudos + Nossas fronteiras - Gente de Opinião

Errar até acertar

Há um mar de notícias falsas sobre supostas curas milagrosas para a Covid-19. Tudo, na verdade, ainda está no campo da experimentação, em testes para eliminar erros. Apesar da propaganda nem sempre responsável de líderes políticos sobre produtos que apressadamente julgam conter a magia de salvar a humanidade da pandemia, há milhares de experiências em curso.

São pesquisas em busca de tratamentos mais rápidos, capazes de curar de imediato ou a curto prazo, aliviar os sintomas, evitar a asfixia da respiração ou, no caso de vacinas, prevenir o mal em quem ainda não tem anticorpos. Mas nada que possa ser atestado como já definitivo ou sem efeitos colaterais indesejáveis.

Os grandes laboratórios associam seus nomes a pesquisas que consideram mais próximas de um resultado rápido, mas só a vacinação permitirá que a economia volte a um grau aceitável de normalidade. Perdido na polarização, o Brasil deixou de investir em uma vacina com base na biodiversidade amazônica.

Rara notícia positiva é que os índios Waikiru tratam a doença com chás de cascas de carapanaúba e saracuramirá, além dos conhecidos jambu, manga, gengibre e mel. Nada que se afirme com certeza que traz a cura. Como dizem palavrões como hidroxicloroquina, poderiam também falar na saracuramirá. Tratando-se de saúde, sem testes suficientes não é sensato receitar nenhuma como “cura garantida ou sua vida de volta”.

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Vizinhança urra

 O estado de Rondônia entrou numa fase terrível quanto a peste do coronavirus e sua capital, Porto Velho numa situação delicada. No entanto, a vizinhança está bem pior na foto. O Amazonas chegou a ser o epicentro da pandemia, com uma superpopulação de defuntos nos seus cemitérios, no Pará os casos disparam se transformando na bola da vez para a doença e no Acre a situação já está fora do controle. Na verdade, afora Porto Velho e Ariquemes e Guajará, os demais municípios rondonienses ainda estão mais ou menos no controle da coisa.

Os barbudos

O ex-governador Valdir Raupp fez história e moda na política com sua barba que com o passar do tempo era pintada para não ficar totalmente grisalha. Agora entraram na moda rauppista o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB), o deputado federal Leo Moraes (Podemos) e o senador Marcos Rogério (DEM), além do deputado Jean de Oliveira (MDB).  Se a barba der sorte como deu para Raupp, todos terão uma carreira longa e profícua que foram quase 40 anos de vida pública!

Todo cuidado

Que o aldeão portovelhense e caras-pálidas em geral tomem todo o cuidado se estiverem gripados ou tossindo em filas da Caixa, supermercados e farmácias: já temos casos de pessoas expulsas da fila por conta de suspeita de coronavirus na capital. Nos bairros, as pessoas gripadas são consideradas “personas no grata”. O estresse causado pela pandemia também se alastra: bebedeiras, violência familiar, entreveros entre vizinhos, etc, etc.

Nossas fronteiras

Como foi amplamente divulgado, o Brasil decidiu prorrogar até 22 de junho o fechamento de suas fronteiras com seus vizinhos. Nem precisava, já que as Bolívia, o Paraguai, a Argentina e o Uruguai já tinham fechado  as suas e não querem brasileiros em seus territórios nem pintados de ouro. Existem casos até bizarros para evitar os brasileiros: fossas cavadas com o auxílio de cercas de arme farpado e vigilância armada para impedir as visitas. Viramos bode de bicheira no continente! Nem viajar para os EUA a gente pode!

Nossas creches

Conforme levantamento da União são mais de 3 mil obras de creches paralisadas pelo Brasil, herança dos PACs petistas de Lula e Dilma e  também do pilantra Michel Temer. Só em Porto Velho temos umas dez pela metade necessitando de aporte de recursos para serem concluídas deixando milhares de mães trabalhadoras na mão. Infelizmente não existe nem previsões para o reinicio das obras. É lamentável.

 

Via Direta

*** Confirmadas as eleições municipais para este ano e com as aglomerações proibidas, os candidatos a vereança na capital iniciaram a campanha 2020 pelas mídias sociais*** Mas já se vê visitações de casa em casa na Zona Leste, por exemplo. Ninguém quer dar mole *** Em Porto Velho são 21 cadeiras em disputa, para aquele baita criadouro de corruptos *** Os partidos estão voltando a mesa de negociações para alianças na peleja das prefeituras. Cassolistas e solidaristas estão juntos em alguns municípios, como Porto Velho e Ariquemes *** Na capital com a vereadora Cristiane, em Ariquemes com o ex-deputado estadual Tziu *** Na busca de composições, o ex-governador Daniel Pereira age com certa volubilidade *** Namora com Hildon Chaves pela manhã, flerta com Nazif a tarde e arruma tempo para impressionar Leo Moraes a noite. Coisa de louco!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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