Sábado, 4 de julho de 2020 - 11h12

Qual
é a melhor atitude a tomar diante de uma crítica? Quem não está habituado ao
debate e costuma impor a própria vontade sem se preocupar com as consequências
as rejeita de pronto, na base da justificativa infantil “porque sim” e murros
na mesa.
A
boa vivência parlamentar ensina que só com polidez, respeito e bom senso se
pode convencer alguém de forma consistente e duradoura. Quem a teve, sabe que a
melhor forma é de imediato concordar com o que a crítica traz de correto. Só
depois de incorporar as correções ao próprio argumento fica plausível e sólido
apontar falhas ou incongruências na crítica.
O
que mais se vê nos debates atuais sobre a Amazônia é a grosseria de rejeitar
sem avaliações coerentes os argumentos apresentados pelos cientistas e líderes
que ousam sugerir iniciativas para vencer os seculares dramas da Amazônia. Não
faltam propostas sensatas a avaliar, como a validade de aplicar o método Tipitamba
para a rápida redução das queimadas legais.
Sob
o aplauso de quem já teve os pulmões oprimidos pela fumaceira e baixou hospital
para curar os males causados por elementos tóxicos despejados no ar, o método é
um sistema de corte e trituração para preparar as áreas de plantio. Funciona
como uma injeção de saúde para esvaziar UTIs. Um bom tema para debater. Já as
queimadas ilegais precisam ser combatidas a ferro, pois o fogo, neste caso, é
dispensável.
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Algum rabinho...
Os políticos
de um determinado estado na região amazônica descobriram um “rabinho” daqueles
de lascar do seu governador de plantão e já estão mandando no pedaço. Até pouco
tempo quando ficavam de asas crescidas o governador acenava com umas fitas
gravadas exigindo propinas e nomeações e eles colocavam logo os rabos entre as pernas.
Agora o jogo virou a favor do serpentário. Os políticos nomeiam, pintam e
bordam. Coisa de louco!
Caerd falida
É
de conhecimento geral que a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd é
uma empresa falida e tem sido saqueada pelos políticos desde os idos do território
federal quando foi implantada e já na condição de estado virou ninho de
acomodações partidárias emergindo gordos marajás da vida pública. Com a
pandemia e com milhares de usuários deixando de pagar as contas a situação da
companhia se complicou de vez. Pobre Caerd!
A suspensão
Mais
uma vez o sonho da pavimentação da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus está
sob ameaça com a exigência do Ministério Público Federal em suspender a
licitação para a obra de um importante trecho da rodovia até que sejam apresentados
os estudos de impacto ambiental. A medida no mínimo vai atrasar o asfaltamento que
estava para ser iniciado ainda neste ano. Entre idas e vindas há pelo menos
duas décadas as brigas se sucedem com os organismos ambientais.
Novo epicentro
Infelizmente
o decreto do governador Marcos Rocha que voltou a restringir o funcionamento do
comércio em 23 municípios do estado –inclusive a capital – é objeto de boicote
de prefeitos, políticos, associações comerciais e da própria população que não
cumpre as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Enquanto isto a pandemia
assusta e Porto Velho se encaminha para ser um novo epicentro do coronavirus na
Amazônia.
O encerramento
Com
tristeza, constatei em algumas avenidas
importantes de Porto Velho a multiplicação de placas proclamando o
encerramento de atividades. Perante escritórios de contabilidade de amigos verifiquei
que a situação de fechamento de estabelecimentos comerciais disparou nos
últimos quatro meses. Ao mesmo tempo as faixas de aluga-se proliferam do Caiari
ao Socialista, do Caladinho ao Jardim Planalto. Que situação!
Via Direta
***Com
as regras já definidas pela justiça eleitoral, os candidatos a prefeito, vices
e vereadores vão a luta para a eleição de 15 de novembro *** O divisionismo político e a falta de rumo no combate ao
coronavirus está levando Rondônia ao despenhadeiro *** É uma casa da mãe
Joana e ninguém se entende. Cada prefeito puxa a brasa para sua sardinha e
deixa o governador Marcos Rocha doidinho da silva *** Impressiona o abrupto aumento os casos da pandemia em Porto Velho
*** Na Assembleia Legislativa até o presidente da casa de leis Laerte Gomes
(PSDB) acabou contraindo a doença ***
Anteriormente outros políticos e servidores já tinham sido alvo da pandemia na
Casa de Leis.
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