Sábado, 16 de maio de 2020 - 10h16
Credibilidade abalada
Por
vários motivos e agora somado ao desgaste provocado pela pandemia do coronavírus, muitos prefeitos rondonienses vão às urnas para a reeleição
desgastados. Para início da conversa já antes da doença se espalhar, as municipalidades
não conseguiam atender as demandas de saúde e educação, penavam com o transporte
e merenda escolar e a malha de suas estradas rurais para o escoamento da
produção já era sofrível. O que dirá de saneamento básico...
Não
bastasse as sucessivas condenações de prefeitos e vereadores – vários casos de
cassações – para abalar e gerar desconfiança dos candidatos, temos ainda um
retrospecto que atinge de vez a classe dos alcaides. Desde a criação do estado em 1981, dezenas
deles já foram presos por
superfaturamento, má gestão e tantos outros mal feitos típicos da administração
pública. Prefeito honesto, probo e transparente, se transformou num artigo
raro.
Num
estado de colonização recente e onde já
foram constatados casos de prisões de políticos por roubo de gado, tráfico de
drogas e até de “caranguejeiros” (que é a prática de roubo de caminhões) é
preciso pelo menos levar em consideração uma coisa no pleito deste ano em favor
dos políticos: o candidato ao cargo de prefeito sabe desde já que terá quatro anos duros pela
frente, pois terão as municipalidades quebradas. Não é à toa que o prefeito de
Ariquemes Thiago Flores desistiu do seu projeto de reeleição, mesmo pitoco,
político promissor e tendo boas chances
para conquistar um segundo
mandato.
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Que situação!
Com
as regras ditadas pela OMS e estados e municípios apertando a fiscalização com
o coronavírus, a exploração do lenocínio, ou seja, da prostituição, é um dos
segmentos mais atingidos. Mas clandestinamente alguma coisa do ramo ainda funciona na capital rondoniense,
pelas portas dos fundos. No centro, a tradicional Maria Eunice fechou as portas
de vez, como o histórico Tartaruga e a prostituição de rua caiu pelas tabelas. Mas
sob os viadutos, garotas de programa e
travestis se viram como podem, assim que escurece.
É preocupante
A
Amazônia, para o bem (seria a solução para o mundo) ou para o mal (o temor de
uma exploração insustentável) é o elemento central do desafio do aquecimento
global e figura no topo dos assuntos mais preocupantes do mundo, ao lado da
Covid-19, guerra comercial EUA-China e da lentidão da economia, já sinalizada
antes da pandemia.
Turismo aniquilado
A pandemia
aniquilou o turismo, embora não diminua o interesse voltar a viajar naqueles
que se obrigam ao isolamento social. Planejar viagens ficou fácil: pacotes,
custos, detalhes sobre cada sítio a visitar, tudo é facilitado pela ampla
oferta de informação oferecida pelo avanço das comunicações. Como só é possível
viajar pelas asas da tecnologia, cresceu o acesso ao Street View, com imagens
em 360º das regiões mapeadas.
Megaoperação
Se
o Conselho da Amazônia ao comando do general Hamilton Mourão e a megaoperação militar
de um mês na Amazônia Legal reverterem a péssima imagem do Brasil no exterior haverá
um potencial de visitação incalculável para a região. Uma primeira dificuldade
para tanto foi a redução dos recursos em 36 por cento para o combate ao
desmatamento durante este ano. É lamentável.
Bem a vista
É
preciso entender que a duração e a importância das ações de GLO chamarão o
olhar direto do mundo para a região. Por mais que a máquina de fake news negue
os problemas, eles estarão bem à vista, de imediato e com detalhes. A velha
tática evasiva de negar os problemas deixa de funcionar quando a informação é
ampla. O melhor a fazer, nesse caso, é resolvê-los de imediato.
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Via Direta
***Com os vizinhos batendo recordes de casos do coronavírus, como o Acre e Amazonas, Rondônia sofre as consequências *** E com tanta
incidência da doença na capital rondoniense,
visitantes de Porto Velho no interior do estado já são considerados
indigestos e personas non gratas. Os portovelhenses estão sendo discriminados,
como se fossem “bodes de bicheira”***
Por falar na capital, a população está apavorada com o que circula pela cidade
a respeito da pandemia. Uma das notícias dá conta de que existem
portadores da doença transitando normalmente pelas ruas da cidade ***
Os infectados justificam que precisam sair de casa para trabalhar, caso
contrário eles e seus familiares morrem de fome *** Fico na torcida que seja mais um dos fakenews tão comuns nos
últimos tempos nestas bandas para apavorar a população.
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