Terça-feira, 2 de outubro de 2007 - 11h39
Inexperientes, e a maioria da atual legislatura ainda cumprindo o primeiro mandato, os deputados estaduais de Rondônia passaram os primeiros vezes sendo orientados pelo governador Ivo Cassol. Feitos de gato e sapato, os parlamentares até para resolver disputas de gabinetes e troca de móveis dependiam de um aval do Palácio Presidente Vargas.
Cobrados nas bases por tanta submissão e alcunhados de "vacas de presépio" e até de "Cassolboys", vários parlamentares da base aliada já caíram fora, reduzindo a esmagadora maioria governista no Parlamento estadual.
Envolta em novos escândalos a cada dia - o último decorre de um projeto para a volta do nepotismo -, a Assembléia Legislativa não tem mostrado competência sequer para comprar pó de café. A última aquisição, a do café Kentinho, de Salvador, na Bahia, penalizou os próprios parlamentares, visitantes e o funcionalismo, tal a qualidade da beberagem.
Ao meio de tanta confusão e incompetência, poucos parlamentares vão mantendo a coerência, mas alguns chegam a surpreender como o deputado Miguel Sena (PV-Guajará-Mirim), autor do projeto que extingue as benesses de auxilio de moradia para os próprios deputados, desembargadores etc. Sena não poupou nem o governador Ivo Cassol do benefício. Demonstra luz própria. Já, Alex Textoni, a cada projeto arruma uma encrenca, a cada entrevista um tumulto. Está se transformando numa figura folclórica gritando por uma moralidade que não pratica, com bom tataraneto dos fariseus.
No entanto, mesmo com as novas acomodações partidárias, o governo mantém maioria no Poder Legislativo. Mas a fidelidade canina, depois de tantos desgastes, já não é mais a mesma. Tiziu foi para o PDT, Euclides Maciel para o PSDB, Wilber da Astir fala grosso e desde a lenha na Polícia Militar, os petistas se mostram mais independentes e o baixo clero, liderado por José Amauri, volta e meia causa rachas na seara situacionista.
Fonte: Carlos Sperança/gerntedeopinião
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