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Carlos Sperança

Bolsa de apostas - Por Carlos Sperança


Eleição no Inpa

Há um descompasso entre os processos eleitorais da esfera pública e das entidades da sociedade civil. Nestas, formam-se chapas por afinidade, sem o engessamento partidário ou custos as campanhas de endeusamento.

Mas também nas instituições públicas há exemplos de saudável prática eleitoral, como no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), cujo primeiro turno está previsto para o dia 11. É um processo amplo, que mesmo envolvendo candidatos parte de uma base programática, a ser cumprida mediante compromisso. Coisa que os partidos esqueceram, pois nada obriga o eleito a cumprir promessas de campanha.

Eleições podem ser indiretas, como nos EUA, ou diretas, como no Brasil, mas a representatividade dependerá das regras do jogo. Aqui, favorecem a reprodução dos mandatos, eternizam caciques, dão poder a interesses ocultos e seus testas de ferro.

“As eleições, como elas se fazem no Brasil, são a origem de todos os nossos males políticos”, dizia Pedro II. São baseadas no fulanismo – nomes acima dos programas –, distorção que leva à corrupção, já que os eleitos julgam ter recebido um cheque em branco e ficam desobrigados de cumprir as promessas feitas.
 

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Bolsa de apostas
Vejam as minhas primeiras projeções dos candidatos de ponteira a Assembléia Legislativa e a Câmara dos Deputados nas principais regiões do estado. Em Porto Velho, Alex Palitot (PTB) a Assembléia Legislativa; Leo Moraes (Podemos) a Câmara Federal e Aluizio Vidal (Rede) ao Senado. Ao governo, as candidaturas estão com pendências na justiça e fica para as considerações finais.


Vale do Jamari
No Vale do Jamari, a região mais populosa do interior de Rondônia, a cotação maior nas bolsas de apostas a ALE é destinada a Adelino Follador (Democratas), a Câmara dos Deputados Tziu Jidaias (SL), ao Senado para Confúcio Moura (MDB). Nesta região estão os municípios de Ariquemes, Buritis e Machadinho do Oeste, os dois últimos com recordes nacionais de crescimento.


Região Central
Na região central do estado, aonde está o segundo maior colégio eleitoral de Rondônia, Ji-Paraná, a cotação de ponta está para Ayrton Gurgacz (PDT) para Assembléia Legislativa, para Marcos Rogério (Democratas) a Câmara dos Deputados e para Jesualdo Pires (PSB) ao Senado. A região central conta com municípios, importantes, além de Jipa formando um eleitorado significativo.


No Cone Sul
No Cone Sul rondoniense, região polarizada por Vilhena, com 7 municípios, abre a jornada com favoritismo na bolsa de apostas Luizinho Goebel (PV) a Assembléia Legislativa,  o ex-prefeito Melki Donadon (PDT) à Câmara dos Deputados e Confúcio Moura (MDB) ao Senado. A região tem a supremacia do Clã Donadon há quase 30 anos, elegendo prefeitos em Vilhena e Colorado.


A polarização
Não existem pesquisas registradas há mais de 90 dias ao governo estadual, então dizer que alguém está liderando é mentira cabeluda, é fake news. O que se vê é que mesmo com postulantes com pendências, ocorre polarização, de Cabixi a Extrema, entre Ivo Cassol (PP) e Acir Gurgacz (PDT). As duas coalizões estão equilibradas do interior e virão decidir a peleja na capital com seus quase 330 mil eleitores.


Via Direta
*** O PP de Ivo Cassol espera eleger dois deputados federais, reforçando sua nominata à Câmara dos Deputados, que já tem Jaqueline, Luis Claudio e Carlos Magno. O Padre Franco caiu fora *** Por falar em aliança, uma outra coalizão, comprou um candidato a deputado federal ligado ao evangelho, a peso de ouro, com muitas nomeações de cargos comissionados *** A traição do Judas evangélico pode estourar a qualquer momento na mídia.

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