E de Sapupara em Sapupara

A Páscoa é celebrada!  A antiga festa do judaismo, a libertação da escravidão do Egito.

Ressurreição de Cristo, a vitória da vida sobre a morte.  Nascer todo mundo nasce!  Mas ressuscita é algo que só Jesus fez.  E o pobre do peixinho da que nem zumbe quase um morto vivo.  "O barco,meu coração, navegar é preciso, viver não é preciso".   Não é que seu Cassol lá no Paraná vendeu a terra direitinho.  Coelhinha da páscoa, necas! E nem o chocolate? Só ovo atirado.  O peixinho vai dizer o quê?  Quero é minha beirinha! E de Sapupara em Sapupara só tomo tombo e quebro a cara! Rezo pra São Expedito, o sanguinho de São Genaro cultuo, faço promessinhas para São Longuinho e dou meus pulinhos em vão.  Não aparece uma verbinha na minha mão!  Deus não me fez nem inteligente nem esperto como seu Marco nem me deu o "dão" e a imaginação do chefe, daí viver nesta prontidão sem fim!  Não sou Judas, mas só vivo malhado.  Será que se disser que tô me aposentando pro seu Garçom me arranja o que fazer lá em Brasília? Será que dá pé?  Se for preciso de desespero grito: Cadê meus cinco.  "Não arranjei o bolinhos das crias criatura"  Vou ficar no pão e vinho!  Sai dengue.