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Candiru Madeira

E a grande


E a grande e sábia filósofa do bairro Apuniã, dona Graziela Bessa, é quem afirma que se o pobre for dado a ter um comportamento diferente, digamos assim, demonstrar que não concorda com a maioria, que tem opinião própria, será considerado um candidato a Juqueri, ou seja, um doido, alguém que tem “um probleminha”. Diferente, porém, é se for rico. Rico é outra coisa. Aí será considerado “excêntrico”. O macaco tá certo. E tem a história do sujeito que todo dia matava um da família para não trabalhar. Um dia chega para se justificar, mais uma vez, ao chefe, mas, este nem lhe deixa falar e manda pegar as contas no pessoal. Ele então pondera: - Mas, chefe só porque morreu mais um parentizinho você vai me dar as contas? E o chefe: - Não, meu filho, é que você não terá mais tempo de trabalhar cuidando do seu cemitério particular! Uma das que desce sem arranhar! E vou dar a grande notícia: - Arranjei um empreguim! Vivas e vivas pra mim! Eu sou mesmo o cara, não é não? Uma com limão e veja que dia é hoje!

Fonte: Candiru do Madeira


 

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