Quarta-feira, 5 de outubro de 2016 - 17h43
Carlos Henrique Angelo
Não interessa. Pode chamar como quiser, desde que ele atenda. Pois é o que ficou demonstrado a partir desta terça-feira, quando o DNIT entregou ao tráfego de veículos a primeira perna da obra no trevo do Roque, sentido Cuiabá. Ainda que provisoriamente, pois há muito a ser feito, o elevado que prefiro chamar de viaduto atendeu plenamente ao que dele se esperava e colocou um ponto final no estrangulamento do tráfego que infernizava a vida dos usuários da BR.
Vi alguns comentários sobre a foto postada pela equipe do DNIT em comemoração ao feito. Algumas pessoas imaginam que, em função da demora da obra os técnicos e servidores do órgão não têm direito algum a comemorar. Tem sim! Tanto pela condição de cidadãos portovelhenses igualmente beneficiados como pelo fato de terem sido todos eles injusta e sistematicamente penalizados pelas críticas decorrentes da longa demora. As respostas são simples: 1 – O cidadão tem direito a reclamar? Sim! 2 – O DNIT tem culpa? Não! É a velha história do papagaio: o DNIT levou a fama.
É preciso lembrar que o trevo do Roque integra um grande projeto de travessia urbana de Porto Velho, que inclui uma série de obras de arte especiais, como elevados e passagens de nível, e pelo menos 20 quilômetros de vias laterais, ou marginais, desde o Cemetron, de um lado, e a estrada do Japonês, do outro, com toda a infraestrutura necessária. Daí o custo elevado.
Iniciado na gestão Roberto Sobrinho que conseguiu, graças ao prestígio junto ao governo petista, a delegação de competência para sua execução, o projeto foi paralisado ainda em sua gestão, por intervenção dos órgãos de fiscalização, que identificaram irregularidades na aplicação do dinheiro. Pois bem. Mauro Nazif tentou continuar a obra no início de seu governo, mesmo advertido sobre as irregularidades. Não conseguiu nada além de retardar por quase um ano a execução. Quando finalmente desistiu, Nazif anunciou pela imprensa que iria devolver tudo ao DNIT.
Acontece que, entre intenção e gesto vai uma longa distância. Mais demora. Depois disso foram necessários estudos para levantar o custo do remanescente a ser executado, além de um exaustivo trabalho para desembaraçar o projeto junto ao TCU e Ministério Público Federal. Quando finalmente tudo isso se tornou possível, faltou dinheiro – o país já estava em recessão e o orçamento do Ministério dos Transportes foi praticamente zerado. Na verdade a obra apenas foi retomada há quatro meses, graças ao empenho da nova equipe do DNIT, que tem todo o direito de comemorar pela proximidade do final não de uma longa novela, mas de um verdadeiro e permanente pesadelo.
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