Sábado, 28 de abril de 2012 - 09h09
Recebi manifestação indignada de servidores da Sedam, que por razões óbvias pedem para não ser nominados, contra uma prática que, segundo eles, se tornou comum naquela Secretaria. Esclareço de antemão que nada tenho contra a secretária Nanci Rodrigues, técnica de extrema competência e amiga de mais de trinta anos.
E estou convencido de que, se Nanci está ciente, o problema no mínimo lhe foi imposto por instâncias superiores. Permito-me excluir também a pessoa do governador Confúcio Moura, cuja seriedade nem admito discutir. Acredito que a causa pode estar situada no trecho que vai do gabinete do governador até à estrada de Santo Antônio. Cabe nesse espaço muita gente boa falando em nome de sua excelência.
Mas tenho que registrar o protesto dos servidores, que assistem as uma verdadeira lotação, tanto na acepção administrativa quanto no sentido lato do bom Português, de “policiais militares, civis e até agentes penitenciários” cujos salários já muito superiores aos recebidos pelo pessoal da Secretaria, ainda são inflados com CDS’s. Uma afronta para quem recebe menos que o salário mínimo com a devida complementação legal no contracheque, como é o caso dos reclamantes.
- Os servidores da casa ganham complemento de salário para sobreviver, enquanto os policiais, que deveriam estar fazendo a segurança da população ou cuidando dos detentos, estão na Sedam ganhando diárias gordas – argumenta o pessoal.
Não me agrada servir este sapão gordo, um “gululu” (como dizia um dileto amigo, que parecia confundir sapo cururu com peru), à mesa no jantar de minha amiga Nanci. Mas engolir sapos é uma arte – já disse alguém, que inclusive advertiu: o problema não é engolir o sapo. O que causa a indigestão é ficar em silêncio depois de engoli-lo. Deixar claro a alguém a ocorrência e as circunstâncias de uma batraquiofagia, ou simplesmente expor uma reflexão sobre ela, tem o poder de um antiácido.
Melhor ainda será dar ao bicho a destinação adequada. Antes que ele possa pular e cair diretamente no colo de Confúcio.
Acabou, p****!!! E agora? É possível recuperar o “mito”?
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