Terça-feira, 12 de junho de 2012 - 12h14
Eleição no Sinjor:
Reeleito, Alencar espera apoio
da classe para acordo coletivo
Reeleito ontem em chapa única com mais de 70% dos votos para um novo mandato à frente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia, o presidente Carlos Alencar definiu algumas prioridades para o período que começa agora. O trabalho mais difícil, segundo ele, será o estabelecimento de um acordo coletivo para a revisão de piso salarial da categoria, que há seis anos não sofre qualquer alteração.
O maior problema, segundo ele, está na ausência de uma representação patronal no estado, o que praticamente impossibilita a celebração de um acordo coletivo, já que a proposta deve ser levada isoladamente a cada empresário do setor.
Se já era difícil antes, quando ainda não tinha acontecido a proliferação dos sites e portais de notícias, agora fica praticamente impossível o estabelecimento de uma única base salarial para toda a classe.
Carlos Alencar explica que vai continuar buscando uma solução, mas sua esperança é a aprovação do piso nacional para a categoria, trabalho que vem sendo desenvolvido pela Fenaj, que criou uma frente parlamentar nesse sentido. O piso pleiteado é de seis salários mínimos para uma jornada de 30 horas, o que chegaria a um total de R$ 3.732,00.
O presidente reeleito disse vai buscar o apoio do deputado Mauro Nazif para ser o relator do projeto, considerada suas atuações bem sucedidas no estabelecimento do piso salarial para outras categorias profissionais.
Alencar, que já conseguiu transformar a sede do Sinjor no estádio Aluizio Ferreira em instalações mais dignas, pretende concluir a organização administrativa da entidade e partir para a luta pela construção de uma sede administrativa no terreno da avenida Amazonas, além de uma sede campestre para os jornalistas.
É claro que, além das dificuldades estruturais de uma organização sindical cuja arrecadação não é suficiente para pagamento de despesas mínimas como energia e telefone, somente um milagre permitirá a realização de tais projetos. Mas quem conheceu a sede do Sinjor antes e depois da reforma sabe que o sujeito é capaz de tirar leite de pedra.
Fonte: Blog do CHA
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