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Antônio de Almeida

“OS EXTREMOS SÃO BURROS” - Por Almeida

O CENTRO É SÁBIO O MAL TEM DUAS CABEÇAS


Não é necessário ser filósofo ou filólogo para interpretar a força e o poder desta premissa tão antiga e sábia que nos traz um conteúdo recheado de sabedoria e de lógica.

A maioria dos eleitores brasileiros tem experiência suficiente e de sobra para não cair na mesma “esparrela” a que fora acometida em eleições ocorridas em passados recentes — quando sofrera  na pele e na carne as agruras possíveis e não imagináveis — tendo como exemplos inesquecíveis as eleições dos então candidatos:

O HOMEM DA VASSOURA: o popular Jânio Quadros, populista que usou como símbolo uma vassoura prometendo varrer a corrupção do Brasil — e deu no que deu, até desaguar no Golpe Militar de 1964, que quem passou por aqueles momentos jamais esquecerá e não gostaria de ver o Brasil submetido novamente à mira da escopeta e do sabre e ser torturado nos porões da ditadura militar:

O CAÇADOR DE MARAJÁS: O ex-Governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello, intitulado e cognominado pela mídia como o “Caçador de Marajás”, foi fantasiado como o NOVO Salvador da Pátria e ganhou as eleições em 1989, no Segundo Turno do ex-metalúrgico  Luiz Inácio Lula da Silva, e ao ser denunciado por seu próprio irmão, Pedro Collor de Mello, viu o povo nas ruas com as “caras pintadas” pedindo a sua renúncia para depois sofrer um processo de Impeachment, acusado por corrupção ativa e passiva e finalmente ser afastado do poder e substituído por seu vice-presidente Itamar Franco — para concluir seu mandato.

Veja com bastante carinho os malefícios do Governo do Partido dos Trabalhadores (PT) por um período de 13 anos, iniciado em 1º de janeiro de 2003, com a posse do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com término em 31 de agosto de 2016, data em que a então presidente Dilma Rousseff sofrera o processo de Impeachment. A história é guardiã dos fatos e os registros se encontram gravados nos anais da República e na memória do cidadão de bem que busca o melhor para o Brasil.


Estes extremos que hoje despontam nos resultados das pesquisas eleitorais com dois candidatos representando:

Pela extrema esquerda, temos o candidato do Partido do Trabalhadores (PT), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que substituiu o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância e preso por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, simplesmente nos antecipa um resultado que não poderia ser pior para o Brasil: a certeza de que os mesmos níveis de corrupção ocorridos na era dos petistas serão repetidos, caso este candidato se torno vitorioso e quem pagará esta conta? Serão os eleitores que se deixaram levar por uma ideologia bastante conhecida e que por falta de exemplo não fora a desculpa.

Se estes eleitores que estão seguindo novamente o Partido dos Trabalhadores fossem realmente um pouco mais inteligentes não se deixariam se vender por uma mísera cesta básica, por uma bolsa família ou trocar o seu precioso voto por falsas promessas.

Para que todos concluam “a fria” a que estão entrando seria necessário apenas uma simples olhada para ver como está a situação de nossos irmãos venezuelanos — vítima do regime bolivariano implementado em Cuba por Fidel Castro e seu irmão Antônio Castro, e seguido na  Venezuela por Hugo Chávez e continuado, até então, por Silas Maduro.  Para se conhecer à miúde, com mais detalhe, é somente olhar ao lado para ver como se encontra hoje a Venezuela — quando grande parte de sua população está fugindo, em grandes procissões, para os países vizinhos para se livrar da fome e para salvar seus familiares e em busca de uma melhor qualidade de vida, deixando para traz suas casas e todos os seus pertences.

Pela extrema direita, aparece o Capitão do Exército reformado, Deputado Federal por sete mandatos, Jair Messias Bolsonaro, um político extremista que pautou sua trajetória política com promessas reacionárias, tendo prometido se chegasse à presidência da República fecharia o Congresso Nacional, que seria necessário metralhar 30 pessoas que não se enquadrasse ao novo regime. Em visita ao estado do Acre, em Rio Branco, bradou em alto e bom som que os petistas deveriam ir para a Venezuela comerem mortadela que por lá nem mais este alimento existe.

No dia 6 de agosto passado, o candidato Jair Bolsonaro fazia uma caminhada numa Rua de Juiz de Fora, cidade de Minas Gerais, quando sofrera um atentado à faca, por um desconhecido, que fora identificado e preso em flagrante, e o candidato Jair Bolsonaro se encontra em fase de recuperação em um Hospital em São Paulo e sua situação ainda aspira cuidados médicos.

Mesmo na UTI do Hospital Albert Einstein, onde se recupera deste atentado à faca, o candidato se atritou recentemente com seus dois carros chefes e apoiadores de sua campanha: o seu candidato a vice-presidente General Mourão e seu possível ministro da Fazenda, caso seja vitorioso, Paulo Guedes, que após andarem falando e colocando o candidato em contradições sobre a volta da CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, e desagradando o candidato, ambos sofreram uns puxões de orelhas em público e se “apoquentaram” e cancelaram todos os compromissos políticos assumidos para os próximos dias.

Se intitulando à semelhança de um possível Donald Trump do Brasil, sendo matéria de capa de revistas internacionais e servindo de gozações e de preocupações entre alguns investidores internacionais, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) desponta como um forte candidato a disputar o segundo turno e polarizando, pau a pau com o candidato do PT Fernando Haddad, caso os eleitores não abram os olhos e corrijam, a tempo, este desastre político anunciado e que se aproxima.

Todos que têm experiência política sabe muito bem se Jair Bolsonaro (PSL) chegar realmente a ser eleito e tomar posse como presidente do Brasil ele não terá jogo de cintura para terminar seu mandato, pois existe apenas uma definição para se administrar bem: ou administra-se bem ou não se administra — já se sabe disto através dos postulados da economia. Administrar bem é uma arte e tem que ter habilidade  e são para poucos e o candidato Bolsonaro não está preparado para conciliar conflitos e mediar interesses, especialmente nesta  conjuntura política em que atravessa o Brasil.

Para que se tenha sucesso na condução dos destinos de um pais com as desigualdades sociais e com as complexidades regionais e problemas socias que vive sua população, o governante terá que ter liderança para fazer as reformas necessárias, suficientes para pacificar o país, conciliar os interesses da população, possibilitar a confiança do investidor, atrair investimentos externos, gerar emprego e renda dentro do país, resgatar o crescimento do PIB e, daí, promover o desenvolvimento econômico e social.

Com o radicalismo apresentado até então pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL) isto não será factível e, em assim sendo, antes de completar os 12 primeiros meses seus eleitores estarão mais nas ruas pedindo a sua renúncia.

Ainda é hora para se evitar o pior, temos alguns candidatos de centro, com chances reais em disputar o segundo turno e ganhar de ambos os extremados, tendo como exemplo o candidato Ciro Gomes (PDT), com bastante experiência política, desde deputado estadual, deputado federal, prefeito de capital, secretário de saúde de Estado, governador de Estado, ministro da Fazenda, ministro da Integração Nacional  e apto para colocar o Brasil na linha do desenvolvimento e fazer o resgate deste caos a que hoje está mergulhado; o candidato Geraldo Alckmim (PSDB) com experiência política como parlamentar e com 4 mandatos de governador do estado de São Paulo, muito preparado e comprovadamente probo na administração pública e pronto para colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento e da prosperidade.

Tenham todos um feliz final de semana.
          
Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente neste Portal de Notícias (www.gentedeopiniao.com.br)

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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