Segunda-feira, 1 de setembro de 2025 - 08h25

Só
inimigos do Brasil torcem pelo efeito destrutivo no PIB nacional das
turbulências causadas pelo desatinado tarifaço supondo que isso possa ser usado
contra o presidente Lula da Silva. Aliás, o presidente caía pelas tabelas em
popularidade quando Trump e seus associados internos lhe permitiram erguer a
bandeira nacional enquanto seus oponentes se exibem nas redes sociais agitando
bandeiras dos EUA com bonés MAGA.
Na
verdade, o tarifaço desgraça todos os países, empenhados em reduzir a
dependência de produtos estrangeiros. O Brasil tem o universo quase inexplorado
da Amazônia para alavancar seu PIB no futuro, mas precisa ser rápido para
vencer o atraso.
Há
uma chance de que a insanidade das tarifas venha a ser vencida, pois o povo americano
é o primeiro a sofrer, como explica uma análise da Confederação Nacional da
Indústria (CNI): os EUA serão o país mais prejudicado pelas tarifas, com seu
PIB caindo ao redor de 0,37% em razão das barreiras tarifárias impostas ao
Brasil, à China e a outros 14 países.
Para
o PIB brasileiro e o chinês é prevista redução em 0,16%. No mundo, queda de
0,12% na economia, configurando uma situação de perde-perde para todos, mas
principalmente para os americanos, de acordo com o presidente da CNI, Ricardo
Alban. A questão é se o causador de tanta desgraça despertará da insanidade, parando
de distribuir infelicidade.
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As manifestações
Segue
nas principais capitais brasileiras o movimento para a presença de bolsonaristas
patriotas para a manifestação pró-anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro no
dia 7 de setembro, domingo, paralelamente ao julgamento do mito no STF. Em
Porto Velho, a cidade menos bolsonarista do estado, as últimas convocações da
militância foram pífias. Mas os conservadores tentam estimular a presença dos
manifestantes, citando que o ato será decisivo no sentido de influenciar o resultado
do julgamento. Mesmo com as ações perdendo força, o Palácio do Planalto está
tomando todas as providências em termos de segurança em Brasília para não ocorrer
novos vandalismos dos “patriotas”.
Acordo firmado
Pelo
acordo firmado pelos caciques nacionais do União Brasil, Antônio Ueda e Ciro
Nogueira do PP, cada partido terá seu próprio candidato ao Senado em Rondônia.
O governador Marcos Rocha que assumiu a direção do União Progressista fruto da
federação formada pelos dois partidos será o postulante ao Senado pelo UB,
enquanto a deputada federal Silvia Cristina tem as bênçãos de Ciro Nogueira
para ser a candidata pelo PP. Como Rocha estão dando as cartas pelo União Progressista,
caberá a ele decidir quem será o candidato a governador pela coalizão. Inicialmente
está acertado que será o vice-governador Sergio Gonçalves que assume o CPA em abril
do ano que vem.
Todos os gostos
Pelo
que rola nos bastidores temos manifestações para todos os gostos em 7 de setembro
na data magna da independência. De um lado os bolsonaristas exigindo anistia o
ex-presidente preso com tornozeleira eletrônica, de outro os petistas e partidos
associados, além de sindicatos e entidades nacionais numa manifestação pela
soberania nacional, depois dos tarifaços e da associação dos Bolsonaros com o presidente
dos EUA Donaldo Trump para ferrar o Brasil. Que esta polarização não resulte em
embate nas ruas. Territorialistas, esquerdistas
e conservadores ainda parecem búfalos trocando cabeçadas na disputa as manadas.
Redução dos voos
A
drástica redução de voos em Rondônia, uma segurança pública em colapso, a saúde
num caos danado, o péssimo atendimento de água encanada e a coleta e tratamento
de esgotos em patamares dos países terceiro-mundistas demonstram claramente a
necessidade dos rondonienses avaliarem se nossos representantes políticos merecem
ser reeleitos. A começar pela falta de estratégia para carrear recursos.
Rondônia na recente presença do presidente Lula aprovou moção de repudio ao mandatário,
enquanto os políticos do Acre - mesmo sendo também bolsonaristas - receberam o
presidente com tapete vermelho. Os estados dependem de recursos federais, mas
os políticos locais comem pão dormido e arrotam caviar.
Os ex-prefeitos
Prefeitos
que projetavam escalar cargos importantes no cenário político rondoniense acabaram
ficando pelo caminho, casos dos ex-prefeitos de Ouro Preto do Oeste Alex
Testoni e Carlos Magno, de Vilhena, Melki Donadon, José Guedes e Carlinhos
Camurça, de Porto Velho, entre outros. Nas eleições 2026 vários ex-alcaides vão
enfrentar as urnas, desde a disputa ao governo estadual, caso do prefeito de Cacoal
Adailton Fúria, bem avaliado nas regiões do Café e Zona da Mata, até os
ex-prefeitos de Ji-Paraná Jesualdo Pires e Esaú Fonseca, sempre lembrando o
potencial de Joãozinho Gonçalves que foi prefeito de Jaru até recentemente.
Boas expectativas
Com obras importantes do governo federal anunciadas
pelo presidente Lula, os petistas de Rondônia ficaram mais otimistas com relação
as suas chances no estado nas eleições do ao que vem. A expectativa é de o partido
com suas alianças elegerem um deputado federal e dois estaduais depois de um
longo período de vacas magras. Na centro esquerda alguns políticos procuram a
reabilitação, depois de caírem para a Série B. Caso do ex-prefeito e
ex-deputado federal Mauro Nazif e do dirigente Vinicius Miguel (PSB) e do
ex-presidente da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho.
Via Direta
***
Tão poderoso com o agronegócio, o vizinho estado do Mato Grosso que tem a atraído
levas de rondonienses, está construindo uma ferrovia com recursos próprios, a
chamada Ferrogrão, ligando suas regiões produtoras de soja até o porto de Mandirituba
no Pará, numa extensão de quase 1000 quilômetros *** O final de agosto foi ruim para os comerciantes de vários segmentos
em Porto Velho. Muitos lojistas urrando pela falta de dinheiro na praça ***
Está chegando o inverno amazônico em outubro, será um grande teste para
verificar a competência da nova gestão municipal. É época de alagações nos
bairros e tempo de voduzar o prefeito e o governador na capital Vamos ver como
é que serão as coisas neste inverno.
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