Segunda-feira, 28 de agosto de 2023 - 08h30

Há
pouco, artistas de vários países promoveram uma interessante imersão de dez
dias na Amazônia. Promoção do LabVerde, que os conduziu a um roteiro para além
de pontos turísticos, também visitados, incluindo reservas ambientais e
comunidades. A programação teve ainda palestras do ornitólogo Mário Cohn-Haft, cientistas
do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e passeio pelo Encontro das
Águas.
Por
impossibilidade, desinteresse ou falta de oportunidade, a imensa maioria dos brasileiros
– aí inclusos até os nascidos na Amazônia – jamais terão férias com tanta
variedade de locais, paisagens e contatos com gente e especialistas que fazem
de sua vida uma dedicação à parte à floresta e à região.
Pela
amplitude e significado, é um roteiro merecedor de atenção para quem lida com
turismo ou pretende beneficiar a família deixando Orlando ou Paris para depois,
preferindo o solo pátrio ainda desconhecido como foco de interesse para sua
vida e a de todos, já que pelo mundo todo se dissemina como ideia-força a noção
de que a sobrevivência do planeta e da humanidade está na preservação das
florestas tropicais.
Sequer
haverá qualquer Orlando ou Paris a visitar se o Armagedom climático devastar a
humanidade e só restarem vivos os raros embarcados em luxuosas e bilionárias
naves espaciais, que assistirão do alto o circo da vida pegando fogo.
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Sobras eleitorais
A
decisão definitiva sobre as sobras eleitorais está correndo no Supremo e alguns
deputados federais, estaduais e vereadores já estão de cabelos em pé. No caso
dos deputados federais podem perder os cargos Eurípedes Lebrão (União
Brasil-São Miguel) e Thiago Flores (MDB-Ariquemes). Alguns partidos estão revoltados
com as eventuais mudanças e já ameaçam entrar na justiça para manter suas cadeiras
no Congresso Nacional. O mesmo poderá ocorrer nas esferas estaduais e municipais
onde os legisladores podem ser prejudicados com a regra estabelecida.
As cracolândias
A
cracolândia de São Paulo, a maior do País, completou três décadas da sua
criação. Se passaram os governos tucanos, petistas, do emedebista Michel Temer
e do liberal Jair Bolsonaro e a situação não mudou e a coisa se espalhou por
todo o País e hoje em dia o mal das drogas atinge até aldeias indígenas e as
regiões de quilombolas. Em Porto Velho, também desde os anos 90 a situação já
se configurava ameaçadora, com o pioneirismo no bairro do Mocambo. E de lá para
cá a condição só piorou e os zumbis se espalharam pelas regiões mais populosas,
como as Zona Leste e Zona Sul.
Aliança de resultados
A
aliança celebrada pelo prefeito Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha
proporcionou bons resultados para Porto Velho, numa cidade onde os prefeitos e
governadores, através dos tempos só trocavam cabeçadas como os alces na época
do acasalamento. Resultando em obras estruturantes – mais asfalto, mais infraestrutura
– os mandatários buscam solucionar o calcanhar de Aquiles das suas gestões que
é a saúde. Providências foram tomadas e estão em andamento para reduzir as
demandas na saúde e na preocupante situação da segurança pública. Tiveram sucesso,
com covid e tudo.
Estranhos no ninho
Tanto
Hildon como Marcos Rocha eram estranhos no ninho na política e ninguém apostava
um centavo neles quando disputaram pela primeira vez a prefeitura e o governo
do estado. E são políticos de viradas. Na sua primeira eleição o então tucano
Chaves virou em cima do favorito Leo Moraes. Igualmente Marcos Rocha é
protagonista de viradas. Virou a parada em cima de Expedito Junior e num novo
vira-vira superou Marcos Rogério. Se nada der errado eles estarão no próximo
pleito na condição de favoritos, num pacto para eleger o alcaide governador e o
governador senador em 2026.
Na história
Na história política
rondoniense poucas alianças entre governadores e prefeitos deram bons resultados.
O então governador Jeronimo Santana (MDB), o governador das estradas, se aliou
ao prefeito Chiquilito Erse (PFL) para enfrentar as graves demandas de Porto Velho
e deste acordo grandes avenidas e muita drenagem significaram avanços. Também o
governador Valdir Raupp (MDB) se aliou ao então adversário Chiquilito para
proporcionar uma gestão de resultados na capital rondoniense. Nas gestões
antagônicas entre alcaides e governadores a maior briga foi entre o governador Ivo
Cassol (PSDB) e Roberto Sobrinho (PT)
Via Direta
*** Em troca do Ministério do Esporte, o
Republicanos está se acertando para entrar na base do presidente Lula. Muitos
deputados e senadores já estão se adaptando aos novos tempos, depois de uma
temporada bolsonarista *** Com a vida noturna de Porto Velho perdendo a força de
anos passados, poucos restaurantes estão abrindo as portas no período noturno.
A falta de segurança seria outro motivo para o fraco movimento *** Em sua peregrinação pelos meios de
comunicação na semana passada, o governador Marcos Rocha mostrou sua satisfação
com as melhorias na esfera de segurança *** A comemoração do mandatário
deve ser pelos resultados no interior, porque na capital a coisa está osso.
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