Quarta-feira, 26 de novembro de 2025 - 08h15

Experimento
iniciado em 2019, há muita curiosidade em torno dos resultados do envio ao
espaço de minicérebros – estruturas que sintetizam o cérebro humano, cientificamente
denominados como organoides – para verificar rapidamente de que forma o cérebro
humano reage a medicações. Um dos experimentos de alta significação está ligado
à pesquisa sobre o tratamento de deficiências neurológicas e doenças
degenerativas.
Sendo
uma condição que tende a afetar um ou mais indivíduos de cada família a certa
altura da vida, é justificável o grande interesse em torno da pesquisa,
principalmente quando o foco dos estudos desenvolvidos pelo professor Alysson
Muotri, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) são testes com extratos
de plantas da Amazônia com efeitos neuroativos para condições como o Alzheimer.
Um
poderoso obstáculo, porém, se apresentou para dificultar o procedimento: o
governo Trump cortou recursos para a ciência. Mas ao menos em Terra a pesquisa
não parou, em colaboração com Spartaco Astolfi Filho, professor da Universidade
Federal do Amazonas, que coletou ervas em contatos com tribos originárias,
principalmente os Huni Kuins, também conhecidos como Kaxinawá. No entanto,
seria preciso testar as aplicações no espaço sobre os minicérebros para acelerar
o tempo de ação. Devido ao tropeço em Trump, os resultados vão demorar mais.
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Na Amazônia
As
primeiras pesquisas nos estados da região amazônica vão apontando as melhores
largadas para os senadores Omar Azis (PP), no Amazonas, Marcos Rogério (PL) em
Rondônia e Alan Rick (União Brasil) no Acre. No Acre, Rick tem como principal
opositora a vice-governadora Maiza de Assis, em Rondônia, Rogério enfrenta outros
postulantes bolsonaristas e o senador Confúcio Moura (MDB). No Amazonas, Omar Azis tem como principal
oponente o bolsonarista Capitão Neto. O cenário de indefinições de candidaturas
nos estados ainda está bem nublado. Em todos os estados da região os atuais governadores
vão disputar o Senado e lançar seus vices na sucessão.
Firmando o nome
Tratando-se
das eleições em Rondônia, sem medo de ser feliz, e mesmo tendo consciência de
conspirações contra seu nome, o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil)
vai confirmando sua candidatura ao CPA eleição quando assumir a titularidade do
palácio Rio Madeira. Com a máquina na mão e expressivas nominatas para as eleições
a Assembleia Legislativa e Câmara dos deputados, Gonçalves começa a negociar as
duas candidaturas ao Senado do União Progressista. Incialmente seriam o atual
governador Marcos Rocha pelo União Brasil e a deputada federal Silvia Cristina
pelo PP. A aposta de chegada no previsível segundo turno está na máquina
azeitada do governo estadual.
Coisas engraçadas
Tem
algumas coisas engraçadas nesta pré-campanha do vice-governador Sergio
Gonçalves. Perambulando pelos meios de comunicações de Rondônia, seja na
capital e no interior, as vezes ele age como um candidato oposicionista,
dizendo que existem muitas coisas que precisam melhorar na gestão que aí está e
que ele também pertence. De fato, a
segurança pública deixa a desejar, a saúde é um caos. Mas geralmente os discursos
dos candidatos situacionistas são em defesa das suas paliçadas, mesmo porque o
governo Marcos Rocha tem alguns indicativos positivos, que ele reconhece como o
crescimento do PIB acima dos 5 por cento em 2025
Uma decisão
O
vice-governador precisa se decidir. É um candidato da situação ou da oposição?
Se for da situação, a sua conveniência é defender as ações do atual governo, já
que criticar esta gestão é criticar ele mesmo. Se for um candidato oposicionista,
vai dividir as críticas da atual gestão com oposicionistas mais empedernidos
como o senador Marcos Rogério, com seu ácido discurso, e o cacique emedebista,
o Senador Confúcio Moura. E sendo candidatos também estarão na peleja para
jogar pedras na atual gestão o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), o deputado federal
Fernando Máximo (União Brasil) e o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD).
Os indicativos
Os
indicativos que as coisas não vão bem entre o atual governador Marcos Rocha e o
vice Sergio Gonçalves estão cada vez mais claros. De um lado, Gonçalves
afirmando que existem muitas coisas para melhorar neste governo, de outro o
atual mandatário Marcos Rocha caçando legenda para disputar o Senado porque não
confia mais no vice. Esta busca por outra legenda está mais do que escancarada
já que se reuniu com o presidente estadual do PSD Expedito Junior em pleno Palácio
Rio madeira para tratar do assunto. Além disto espalha boatos de desistir da
candidatura para não entregar o governo para seu vice. Ainda existem muitas
arestas para serem aparadas entre governador e o seu vice.
Via Direta
*** Constato muitos anciões empenhados
na disputa das eleições do ano que vem em Rondônia. Casos do ex-ministro Amir
Lando (Porto Velho), do ex-senador Ernandes Amorim (Ariquemes), do ex-prefeito
Carlos Magno (Ouro Preto do Oeste), entre tantos outros nomes conhecidos como
senador Confúcio Moura *** No plano nacional, a mesma coisa já que o atual
presidente Lula passa dos 80 anos, o governador de Goiás Ronaldo Caiado outro respeitável
ancião com quase a mesma idade na disputa pela presidência da República *** Na disputa pelo governo de Rondônia predominam
os políticos mais jovens quarentões, como Marcos Rogerio, Fernando Máximo, Adailton
Fúria. Temos gerações em confronto.
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