Terça-feira, 18 de outubro de 2022 - 08h19
Com
a superação do temor maior representado pela Covid, a guerra na Ucrânia, o
clima e a Amazônia ocupam hoje o centro dos medos mundiais. Se ou quando o
conflito na Ucrânia for resolvido, ora prejudicado por mais interesses na
guerra que na paz, a combinação clima-Amazônia vai assumir o topo das
preocupações mundiais. O risco de a Amazônia virar uma “Ucrânia ambiental” sob
ataque só será evitado se o Brasil combater com sucesso o crime organizado à
solta na floresta.
Há
pouco, a convite da Fundação Amazônia Sustentável e da Dell Technologies,
gigante estadunidense presente na vida e no trabalho de milhões de pessoas em
todo o mundo, instalada no Brasil desde 1999, os artistas brasileiros Rui
Machado e Lívia Mourão foram chamados a participar no Central Park, em Nova
York, da Jaguar Parade, mobilização destinada a arrecadar fundos para a causa
da preservação amazônica.
A
mostra Preservar é Preciso espalhou 40 esculturas de onças estilizadas por
artistas de diversas nacionalidades pelos principais locais turísticos de Nova
York. É a pressão delicada sobre o governo brasileiro para resolver os
problemas amazônicos. As pressões brutas vêm da Europa, cujo Parlamento analisa
iradas propostas de boicotes radicais ao Brasil. Cabe ao Brasil preferir no
exterior a via delicada, a saliva da diplomacia, porque a via bruta, pela
pólvora, só é cabível contra o crime.
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Lama final
A
exemplo de pesquisas fraudadas, é corriqueiro nos últimos dias de campanha eleitoral
em Rondônia, aqueles candidatos em desvantagem apelarem feio. São maus exemplos
cultivados desde os primórdios, seja nas campanhas ao governo do estado como
nas pelejas a prefeitura de Porto Velho. Por isso preciso muita atenção do
eleitorado com relação a fakes de última hora na tentativa de construção de uma
“bala de prata” final, decisiva para influenciar os eleitores que vão as urnas.
Agora serão menos de duas semanas para o pleito e o bicho já está pegando.
Fora do barco
A
nau governista está ameaçada. De Porto Velho a Vilhena temos claros sinais de
abandono a candidatura à reeleição do governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto
Velho). Se na região de Vilhena o clã Goebel, que tinha a liderança do governo
na Assembleia Legislativa pulou fora já tinha sido um indicio de debandada, o
que dizer de lideranças ligadas aos tucanos que já não participam das
caminhadas governistas nas principais avenidas da capital nos últimos dias? É
um momento difícil para a campanha chapa branca.
Lula cassado?
Já
vejo alguns bolsonaristas jogando a toalha com relação a eleição presidencial,
polarizada desde o início da campanha, entre o atual presidente Jair Bolsonaro
(PL-RJ) e Luís Inácio Lula da Silva (PT-SP). Mas muitos têm um consolo: terão
maioria no Congresso Nacional e acreditam com isto estar em condições de
promover a cassação do mandato do petista ainda no primeiro ano de gestão do
inimigo. É mais fácil galinha criar dentes. Assim como deputados estaduais
viram a casaca com novo governador eleito, a presidência é mesma coisa. O Centrão,
por exemplo, esteve nos governos de FHC, Lula, Dilma e Temer e manda hoje no
Planalto. E estará com Lula de novo, se ele ganhar o pleito.
Uma ilusão
É
uma ilusão do brasileiro que alguma coisa mude nos próximos anos neste País. Em
primeiro lugar porque os partidos que formam o Centrão seguirão dando as cartas
e colocando o presidente eleito de joelhos. Em segundo lugar, que ambas as
campanhas são bem relacionadas com banqueiros ao agronegócio e tem praticado as
mesmas mazelas há décadas. Ninguém quer uma candidatura de ruptura para
moralizar a coisa. Não se muda nem o modus operandi de comprar votos com
pacotes de bondades. Rachadinhas? Elas vêm de longe e é muito praticada nas Câmaras
Municipais, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional a décadas.
Acidentes de motos
Temos
uma verdadeira epidemia de acidentes com motos em Porto Velho. É muita gente
com as pernas quebradas – quando não hospedadas no Tonhão - e tanto o hospital
João Paulo II, um pardieiro sujo e nojento, com seus corredores lotados de
pacientes, como o excelente hospital de campanha, limpinho e pintadinho,
funcionando como estabelecimento hospitalar de boa qualidade já não suportam
tanta demanda. A má notícia é que para operar tantos inválidos dura pelo menos
uns seis meses e é muita gente na lista de espera. São famílias desesperadas
com esta situação angustiante.
Via Direta
***
Segundo levantamento da grande imprensa, cerca de 40 por cento dos novos
congressistas são alvo de ações ou investigações da justiça. Nada diferente de
mandatos anteriores, é coisa de louco ***
O Congresso Nacional segue refúgio de tantos foras da lei, muitos empedernidos.
Quiçá a Assembleia Legislativa de Rondônia, com uma baita renovação tenha
melhoras na representatividade depois de anos envolvida em malfeitos de toda
ordem e de constantes cassações de mandatos parlamentares *** Por falar na Assembleia Legislativa de Rondônia, uma comissão foi a
Brasília interceder pelos garimpeiros que estão poluindo o Rio Madeira, cuja
contaminação gera elevado índice de câncer na capital rondoniense *** Como
os órgãos de fiscalização são federais ficam de fora do alcance dos
parlamentares estaduais.
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