Segunda-feira, 23 de outubro de 2023 - 08h25

A
guerra na Ucrânia vai para dois anos de duração e o conflito no Oriente Médio,
marcado por crimes de guerra tanto do Hamas quanto de Israel, trazem consternação
a quem sabe ser a paz o melhor ambiente para a resolução de problemas comuns. O
Brasil, que preserva a paz desde a desastrosa Guerra do Paraguai, vive um
estado de terror deflagrado pelo desequilíbrio climático: de um lado, morte,
doenças e desabrigo por conta da seca; de outro, as chuvas e enchentes causando
perdas nas cidades e campos.
Por
mais que a economia esteja se protegendo contra os problemas mundiais, será
difícil vencer os prejuízos causados pela severa combinação de seca inclemente
e inundações incessantes. As guerras em curso, com seu passivo de medo e luto,
e as tragédias climáticas brasileiras, com as altas perdas que representam para
a sociedade brasileira, revelam, em sua crueza e horror, quanto é vazia e
infantil a polarização política.
Mantê-la
passará um atestado de intolerância a quem se aferrar a rancores e violências.
Brigas eleitorais, já está claro, não levam a nada, até porque há duas
tendências sem volta: primeira, os golpistas que atentarem contra a
Constituição vão sofrer pesadas condenações; segunda, a alternância no poder é
uma realidade mundial e todo governo que não fizer a lição de casa será trocado
pelos eleitores. É hora de unir o país para vencer os rigores climáticos e dar
força e velocidade à estruturação da bioeconomia.
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Menina dos olhos
O
novo terminal rodoviário de Porto Velho, em construção acelerada, é sem dúvidas
a menina dos olhos do prefeito Hildon Chaves e da ex-deputada federal Mariana
Carvalho responsável pelas emendas parlamentares que deram origem a obra. Toda
semana Hildão inspeciona as obras o que ele designa de “visita técnica” levando
consigo aliados para demonstrar que a coisa está andando mesmo e que a empreiteira
que toca o serviço não é “parente” daquela que fracassou na construção do Heuro
Hospital, lá na Zona Leste cuja licença de construção foi até cassada.
A polarização
A
disputa pela prefeitura de Porto Velho, cuja eleição ocorre em 6 de outubro de
2026, abre polarizada entre duas candidaturas. A do deputado feral Fernando
Máximo (União Brasil) e da ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas)
que foi a postulante mais votada ao Senado na capital no pleito passado.
Máximo, com as bênçãos do governador Marcos Rocha, Mariana com todo apoio do
prefeito Hildon Chaves (União Brasil). A minha primeira sondagem, mesmo com o
prefeito Hildon Chaves bem mais popular que o governador apoiando Mariana, sinaliza
Máximo na dianteira.
Só quebrando
Neste
contexto inicial da peleja em Porto Velho, para uma terceira via ganhar alguma
chance vai precisar quebrar esta polarização Máximo/Mariana que tende a se
firmar. A tendência ainda, caso desponte, é surgir uma terceira via também
bolsonarista, que poderia ser tanto o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos)
o atual presidente da Assembleia Legislativa
Marcelo Cruz (Patriota) ou a deputada federal Cristiane Lopes (União
Brasil). De Vinicius Miguel (PSB) nem se fala ainda, mas com apoio de Confúcio
e de Lula pode até alcançar uma situação mais favorável adiante.
A transferência
Se
Hildão conseguir transferir sua aprovação popular para Mariana na disputa pelo
Prédio do Relógio a ex-tucaninha terá uma grande carta na peleja. Máximo, de
asas crescidas, dificilmente vai obter uma vitória em primeiro turno, com
tantas candidaturas postas e dividindo o eleitorado e ainda com o governador
Rocha colado nas suas costas com os desgastes do ICMS, Heuro que não sai,
segurança que não decola, etc, etc. Lembrando que Rocha e Máximo não ajudaram
nem com uma ruela sequer na construção da rodoviária da capital. Se não fossem
os recursos obtidos por Mariana o terminal nem sairia do chão.
Contas da esquerda
Nas
minhas contas, o MDB, PT e seus puxadinhos estão longe de projetar candidaturas
exequíveis na capital, mas nas contas da esquerda a coisa é diferente no
enfrentamento com o conservadorismo vigente. As lideranças acreditam num grande
desgaste do ex-presidente Bolsonaro (de fato, na capital o bolsonarismo é menos
influente que no interior rondoniense) o que poderá atingir as candidaturas
mais conservadoras na capital. Também constatam que o bolsonarismo está muito
dividido em Rondônia e isto poderá afetar os candidatos ultraconservadores como
já aconteceu com Eyder Brasil no pleito passado.
Via Direta
*** Não tarda e os pobres aldeões de
Porto Velho se verão obrigados a instalar abrigos antiaéreos em suas residências
*** Não,
contra as carnificinas dos misseis do Hamas e de Israel, ou da Rússia ou da
Ucrânia, mas sim pelas tempestades que vem se agravando e tendem a piorar nos
próximos anos na região. É coisa de louco ***
Aumenta a incidência de policias civis e militares envolvidos no tráfico de
drogas em Rondônia. São os carteis de dragas se infiltrando *** Segue o drama
das cirurgias eletivas em Rondônia. São centenas de pacientes com pernas
quebradas esperando por cirurgias, algumas delas marcadas há mais de um ano. É
um sofrimento terrível ocasionado pelos atrasos.
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