Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 - 08h19

Logo
o petróleo será apenas uma página virada na história. Custará muito caro
extraí-lo em relação ao benefício de seu uso, pois formas limpas e baratas
fornecerão a energia necessária para os novos produtos. Ele não é necessário à
vida e por conta disso ficará no passado. A água, ao contrário, será ainda mais
necessária em um mundo que desprezou o perigo do aquecimento global.
Haver
muita água no planeta não significa que toda ela sirva ao consumo humano. A
Unicef já avisou que menos da metade da população mundial tem acesso fácil e
barato à água potável. Mais de um bilhão de seres humanos, sobretudo os mais
pobres, não têm água tratada. Nesse caso, é evidente que tê-la e saber usá-la
são ações urgentes em benefício da humanidade.
Fala-se
muito em terras raras, das quais o Brasil é a segunda nação com maiores reservas,
mas a recente confirmação do potencial do Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga)
vem dotar a Amazônia de um manancial superior a 150 quatrilhões de litros, capaz
de matar a sede e servir às necessidades humanas e materiais de todo o mundo
por algo ao redor de 250 anos.
Não
faz sentido, assim, haver tanta água e mais de um bilhão de pessoas sofrer com sua
falta. Aliás, não faz sentido que mesmo sendo a segunda nação com maior cabedal
de terras raras e o maior de água doce em um mundo tão necessitado desses
recursos nosso país continue com um quarto da população na pobreza.
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Janela partidária
Com
a janela partidária em abril, que é um instrumento que proíbe a mudança de partidos
pelos deputados federais e estaduais, o PL, partido liderado nacionalmente pelo
ex-presidente Jair Bolsonaro, deverá se consolidar como a maior legenda do
estado. O PL já conta com dois senadores, que são Marcos Rogério (Ji-Paraná) e
Jaime Bagatolli (Vilhena) e como deputado federal o Coronel Chisostomo (Porto
Velho). Conforme os bastidores, o partido deverá receber pelo menos mais dois
parlamentares federais e dois estaduais, entre eles Fernando Máximo (Porto Velho)
cotado para disputar o governo estadual.
No Cone Sul
A
região denominada de Cone Sul rondoniense, com nove municípios, polarizada por
Vilhena, o quarto município mais populoso do estado, vai comparecer as eleições
de 2026 com três granes opções para a disputa das oito cadeiras da Câmara dos
Deputados. Terá um representante do clã Donadon, o ex-deputado federal Natan,
um representante da família Neiva de Carvalho, provavelmente Viveslando Neiva e
o ex-secretário estadual da Agricultura, Padovani, com grande apoio do agronegócio.
Lembrando que tanto o filho do deputado estadual Ezequiel Neiva como Padovani
foram bem votados em eleições anteriores.
Na bolsa de apostas
Na
região central, o eleitorado de Ji-Paraná e municípios próximos conta com três
opções vitaminadas para a peleja das oito cadeiras da Câmara Federal. O
ex-prefeito Jesualdo Pires, o atual deputado estadual Laerte Gomes, o
ex-prefeito Esaú Fonseca. Lembrando que ainda na região central, disputando
votos também em Ji-Paraná temos o deputado federal Lucio Mosquini, com base eleitoral
em Ouro Preto do Oeste, que foi eleito pelo MDB e que está se transferindo ao
PL na janela partidária a ser aberta no mês de abril. O grande desafio na região
é o elevado número de postulantes à Câmara Federal, mais de 15, fragmentando o
eleitorado regional.
Na história
Revirando
os meus arquivos de política em Rondônia, constatei que a principal personagem
histórica de Ji-Paraná, é o ex-governador José Bianco. Ele, além de governador,
foi eleito prefeito três vezes na capital da BR, além de ter sido o deputado estadual
mais votado nas eleições de 1982, proporcionalmente um recorde não batido até
os dias de hoje. Bianco, participa na história rondoniense como um personagem
de destaque, também como presidente da primeira Assembleia Constituinte e da Assembleia Legislativa na legislatura que
mais produziu lideranças que se tornaram governadores, senadores e deputados
federais.
Apoio ao garimpo
Como
ocorre também no vizinho estado do Amazonas, os políticos rondonienses também
apoiam os garimpeiros na sua luta por permanecer nas suas atividades – tanto
nos garimpos legais ou ilegais, diga-se de passagem – e se declaram favoráveis
até a liberação da garimpagem no leito do Rio Madeira já bastante assoreado e
contaminado pelo mercúrio, metal utilizado no refino do ouro. Recente reunião
na Assembleia Legislativa debateu os problemas aos associados mas faltaram
soluções para as famílias já fiscalizadas que perderam suas balsas ao longo do
Rio Madeira e de igarapés. O nó nesta questão garimpeira é que a fiscalização é
rígida e ao mesmo tempo, faltam alternativas para a sobrevivência das famílias
dos trabalhadores fora das balsas.
Via Direta
*** Com o registro do Missão, partido constituído
a partir do Movimento Brasil Livre, de segmento a direita, voltamos a contar no
Brasil com 30 agremiações partidárias. Quase todas em condições de disputar as
eleições do ano que vem *** Parte destes partidos poderá desaparecer com as
eleições de 2026 em virtude das restrições criadas pelas cláusulas de barreira.
Quem não cumprir as exigências mínimas das eleições nos estados ficam fora dos recursos
do fundão eleitoral *** Com resultados
dispares, as pesquisas eleitorais vão aparecendo na aldeia. No início do ano
vão se intensificar na medida em que se aproximam as convenções dos partidos em
julho.
Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Os vereadores de Porto Velho estão extremamente desgastados com o eleitorado
Combater a escuridãoSensação de insegurança, basicamente, é o que acontece com quem está em rua deserta e escura, onde o poder público não chega e

E muito balão de ensaio rolando nos bastidores políticos de Rondônia
Negociar e vigiarO que significou a mobilização de mais de 10 mil militares na Operação Atlas, a maior já feita pelas Forças Armadas brasileiras, e

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Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)